Interruptor
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Top 10 Interruptor Episodes
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06/02/21 • -1 min
O colonialismo português não foi mais brando que os outros colonialismos europeus. Neste episódio, fazemos uma contextualização histórica desse período, com ênfase no tráfico humano perpetrado ao longo de séculos com o apoio do Estado português, e falamos das materializações desse legado profundamente racista na nossa sociedade.
Ouvimos Paula Cardoso (fundadora da plataforma Afrolink), Helena Vicente (investigadora do Instituto de Ciências Sociais), Carlos Pereira (humorista e repórter do 5 Para a Meia-Noite) e de Vítor Sanches (fundador do projeto e loja cultural Dentu Zona).
Esta é a primeira de duas partes da série Memória Coletiva focadas no colonialismo português. Contou com a edição e produção de Ricardo Correia; argumento, realização e voz de Rute Correia.
Leituras adicionais
- 3 Gráficos para compreender o colonialismo português - Interruptor (maio 2021)
- Um ecrã em mil tons de branco - Interruptor (abril 2021)
- A liberdade plena é irreversível - Airton Cesar Monteiro para o Comunidade, Cultura e Arte (abril 2021)
- How Portugal silenced ‘centuries of violence and trauma’ - Ana Naomi de Sousa para a Al Jazeera (março 2021)
- A última escrava portuguesa morreu em Lisboa nos anos 1930 - Dina Soares para a Rádio Renascença (março 2017)
- Do apartheid envergonhado à "Preta Fernanda": o rasto de África nas ruas de Lisboa - Margarida David Cardoso para o jornal Público (março 2017)
Créditos
- Vasco Completo - Forever, Trauma e Wormhole (CC BY-NC-SA)
- Monster Jinx Type Beat - Anti-Fascism Fraternity (CC BY-NC-SA)
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11/06/20 • -1 min
Do ponto de vista económico, Portugal aparece na cauda da Europa em quase todos os indicadores de investimento público na cultura, mas nem sempre foi assim. Neste episódio, conversámos com a Dra. Mafalda Dâmaso, professora nas áreas de Cultura, Media e Indústrias Criativas na King’s College em Londres, sobre a importância de políticas culturais.
Referências
- Morram as estratégias de desenvolvimento de públicos que não são parte de um modelo integrado de criação, programação e políticas publicas, morram! Pim!" (2019), Mafalda Dâmaso
- Cultura representa 0,21% da despesa total consolidada da Administração Central - LUSA/TSF (2020)
- Política Cultural Em Portugal: Determinantes Da Despesa Pública Em Cultura (2018), Amarílis Vaz Felizes
- Mapping cultural policy in Portugal: From incentives to crisis (2016), José Luís Garcia, João Teixeira Lopes, Teresa Duarte Martinho,José Soares Neves, Rui Telmo Gomes & Vera Borges
- Individualism and Community - BBC Arts & Ideas (2020)
- Plano Nacional das Artes 2019-2024
Créditos
Música pela Monster Jinx
- Vasco Completo - Shoreditch (CC BY-NC-SA)
- Ghost Wavvves - 206 (CC BY-NC-SA)
- Raez - Altered States (CC BY-NC-SA)
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02/17/21 • -1 min
Neste capítulo, exploramos a diversidade de géneros na banda desenhada com uma visão focada no autor e na sua expressão pessoal.
Intervêm (por ordem de aparição):
- Cecil Silveira: autor e fundador da editora independente Sapata Press
- Shizamura: autora do webcomic O Sarilho
- Marcos Farrajota: dirigente da Associação Chili com Carne e bibliotecário na Bedeteca de Lisboa
- Mário Freitas: responsável pela editora e livraria especializada Kingpin Books
Títulos mencionados (com data de edição portuguesa mais recente):
- "Palestina" de Joe Sacco (2003, atualmente sem edição portuguesa)
- "Gorazde: Zona de Segurança" de Joe Sacco (Levoir, 2019)
- "Maus" de Art Spiegelman (Bertrand Editora, 2014)
- "Sabrina" de Nick Drnaso (Porto Editora, 2019)
- "Watchmen" de Alan Moore (Levoir, 2016)
- "V de Vingança" de Alan Moore (Levoir, 2016)
- "All Star Superman" de Grant Morrison & Frank Whitely (2005-2008, atualmente sem edição portuguesa)
- "Kingdom Come" de Mark Waid (1996, atualmente sem edição portuguesa)
- As coleções "Tintim" (Hergé), "Blake & Mortimer" (Edgar P. Jacobs) de "Astérix" (Gosciny e Uderzo) são publicadas pelas Edições Asa
- Os trabalhos de Hugo Pratt são atualmente editados pelas editoras Ala dos Livros e Arte de Autor
- “Crónicas da Birmânia”, “Shenzhen” e “Pyongyang” de Guy Delisle (2017-2020, Devir)
- “Fun Home – Uma tragicomédia familiar” de Alison Bechdel (Contraponto, 2012)
- “Portugal” de Cyril Pedrosa (Edições Asa, 2012)
- “Neve nos Bolsos” de Kim (Levoir , 2019)
- “Nódoa Negra”, antologia de autoras de BD (Chili com Carne, 2018)
- "Cidades", "Viagens", "Silêncio" e "Raízes", antologias do The Lisbon Studio (G. Floy Studio, 2017-200)
- “O Sarilho” de Shizamura (edição de autor, 2020)
- “O Gato Mariano” de Tiago da Bernarda (Chili com Carne, 2018)
- “Vida de Adulta” de Raquel Sem Interesse (Suma de Letras, 2020)
- "Moms" de Yeong-shin Ma (2020, atualmente sem edição portuguesa)
- Fanzine "Sensui" de Dois Vês (2017, sapata press)
Créditos:
Airtone - "reCreation", "nightingaleRemixed" e "reNovation" (CC BY)
Tiras: Guia de iniciação à BD - Trailer
Interruptor
01/27/21 • -1 min
A banda desenhada é a encruzilhada onde o desenho e a literatura se encontram. Tantas vezes escondida à sombra de outras, a nona arte parece difícil de alcançar. Sobretudo por quem está de fora.
Ao longo de vários meses entrevistámos quem desenha, escreve, edita, consome e preserva banda desenhada em Portugal, numa tentativa de criar um retrato abrangente da cena nacional e encurtar a distância entre os que já a amam e os que mal a conhecem.
Os episódios da série “Tiras” serão semanais e o primeiro chega já no dia 3 de fevereiro.
Créditos
airtone - NightingaleRemixed (CC BY)
Um ecrã que nos aproxima
Interruptor
09/18/20 • -1 min
O cinema é mágico. Os sortudos que alguma vez entraram numa daquelas salas certamente se lembrarão do primeiro filme que viram no grande ecrã. Apesar de parecer estar cada vez mais perto, em 2020 o cinema continua longe de uma boa parte da população portuguesa.
Uma conversa com José Pedro Pinto, Técnico de Atividades Culturais e Artísticas do Cine Clube Viseu.
Este é o segundo capítulo da série “Até onde chega a cultura?” - uma série em que exploramos o alcance dos equipamentos culturais em Portugal.
Referências:
- Ecrãs de cinema por município, Pordata/INE (2019)
- "Film can have a leading role in education", The Guardian (2013)
- "New approaches for greater diversity of cinema in Europe?", Thomas Paris para Parlamento Europeu e Comissão Europeia (2015)
- "Cinema as a Common Activity’: Film Audiences, Social Inclusion, and Heterogeneity in Istanbul during the Occupy Gezi", Ozge Ozduzen (2020)
- "Salas de cinema com quebra de 85,5% no número de espectadores em Agosto", Ípsilon/Público (2020)
- Exibição e distribuição cinematográfica em Portugal, ICA
Créditos:
Uma biblioteca não se faz só de livros
Interruptor
09/11/20 • -1 min
As bibliotecas resistem hoje enquanto equipamento público gratuito, disponibilizando livros, lazer e conhecimento a quem quiser lá entrar. Mas à medida que a nossa sociedade se vai digitalizando, qual o papel da biblioteca? Por que razão devemos investir nestes equipamentos? E como se gere o pós-pandemia?
Uma conversa com Bruno Duarte Eiras, Diretor de Serviços de Bibliotecas da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas.
Este é o primeiro capítulo da série “Até onde chega a cultura?” - uma série em que exploramos o alcance dos equipamentos culturais em Portugal.
Referências:
- Relatório Estatístico da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas - 2018
- Documentário "A Biblioteca do Futuro", disponível na RTP Play
Créditos:
- arturobat - Biblioteca Publica Gente Susurros (CC BY)
- Doctor Turtle - You're right, but I'm me (CC BY)
Editorial de lançamento
Interruptor
09/02/20 • -1 min
Às vezes é preciso vermos os outros mudarem o mundo para sabermos que também somos capazes.
O Interruptor é, sobretudo, fruto da inspiração de outros – daqueles que nos últimos anos têm tido um papel crucial no desenvolvimento de um pequeno, mas firme, sector de órgãos de comunicação social independentes e de orientação comunitária. Falo especificamente do Shifter, do Jornal Mapa, do Gerador, do Fumaça e do Divergente. Não são os únicos que têm forçado a mudança neste universo, mas são aqueles que, de facto, têm cumprido as promessas de evolução e de inovação que os media tradicionais tendem a apregoar, mas que rápida e sucessivamente se esquecem de implementar.
Por aqui, não temos a intenção de noticiar. O fio infinito de títulos de última e de outras horas já está entregue. Pretendemos ocupar um lugar que ainda está vago - um lugar onde se repensa a cultura com calma, mas também com criatividade. Sem trincheiras nem elitismos, e com preocupações contextuais, queremos despoletar novas narrativas, usando a tecnologia como aliada destes contos originais. A nossa causa maior é a promoção das literacias digital e mediática com a cultura como pano de fundo. Acreditamos que a informação de qualidade, aberta e plural, é fundamental numa sociedade democrática. E que a sua negação é um obstáculo real ao exercício da cidadania que se materializa sobre os mais vulneráveis. Num país onde, sem transferências sociais, quase 45% da população vive em risco de pobreza, a existência de locais onde o acesso ao conhecimento se mantém livre pode ser um precioso aliado na mitigação do fosso entre os que já têm possibilidades e os que ficaram sem elas ou nunca as viram sequer. Sem conteúdos fechados, o Interruptor será mais um destes redutos em Portugal.
Queremos ligar as boas ideias privilegiando os formatos longos, os podcasts, o documentário, a arte, a ciência e a experimentação. Exploramos dados, disponibilizamos código e pensamos continuamente sobre como podemos revolucionar estas coisas que são contar estórias e levar o conhecimento mais longe - sempre em português. O que publicamos é feito para ser partilhado e reinventado.
Neste arranque, além de testarmos algoritmos para percebermos se conseguem diferenciar os heterónimos de Fernando Pessoa, inaugurámos duas séries que serão desenvolvidas ao longo dos próximos tempos.
Em “Estamos a ouvir mais música portuguesa?” a proposta é clara. Para começar, fizemos um enquadramento histórico da amplificação da música portuguesa nos órgãos de comunicação social na viragem do milénio. Depois, mergulhámos na estatística. Em “Jogar à tabela para chegar mais longe”, examinámos dezasseis anos de contagens dos álbuns mais vendidos em Portugal, e principiámos a construção da nossa resposta.
Para rematar este capítulo inicial, lançámo-nos na demanda de percorrer vários mapas para desvendar até onde chega a cultura no nosso país. O primeiro fascículo é sobre bibliotecas e chegará via podcast.
Os artigos, fica o aviso, são longos, mas nós acreditamos que valem a pena até ao fim.
Antes de me despedir, gostaria ainda de deixar uma nota de particular agradecimento a algumas pessoas cujo apoio foi inestimável para o nascimento do Interruptor. À Blink, pelo logotipo e pela imagem gráfica; e ao Jorge Kimbamba, que nos emprestou a sua voz para darmos vida a cada episódio.
O Interruptor é mantido por uma pequena equipa de três pessoas. Eu produzo os artigos, o Ricardo Correia trata da sonoplastia e fotografia, e o Ciaran Edwards programa o nosso site. Esperamos que gostem do nosso trabalho - que o leiam, ouçam, partilhem e apoiem.
Sejam muito bem-vindos.
Rute Correia,
co-fundadora do Interruptor
Créditos
- fotografia por Aaron Burden, via Unsplash
- trilha sonor...
Guardando a história da web
Interruptor
12/23/20 • -1 min
Em 2018, Bernard Marr escrevia na Forbes que produzimos diariamente o equivalente a 2,5 milhões de terabytes de informação. Tudo digital.
Em Portugal, o trabalho de guardar a web é conduzido desde 2007 pelo Arquivo.pt, um serviço público gerido pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Para entendermos a importância da web enquanto artefacto histórico ouvimos Daniel Gomes, gestor do Arquivo.pt, e Miguel Ramalho, vencedor da edição de 2020 do Prémio Arquivo.pt com o projeto Desarquivo.
Este episódio é um complemento ao artigo sobre arquivos digitais que escrevemos para a próxima edição da revista do Shifter , disponível brevemente.
Créditos
Six Umbrellas - "The Psychedelic And" e "Sparks" (CC BY-SA)
Referências
- "What Happened to Malaysia Airlines Flight 17" - New York Times (2014)
- The Web as History: Using Web Archives to Understand the Past and the Present, editado por Niels Brügger e Ralph Schroeder - UCL Press (2017)
02/03/21 • -1 min
Numa introdução à banda desenhada, começamos por descortinar os termos mais básicos da sua linguagem.
Neste episódio, intervêm (por ordem de aparição):
- Cecil Silveira: autor e fundador da editora independente Sapata Press
- Marcos Farrajota: dirigente da Associação Chili com Carne e bibliotecário na Bedeteca de Lisboa
- Mário Freitas: responsável pela livraria especializada Kingpin Books
- Guilherme Trindade: argumentista de BD
- Joana Afonso: desenhista, ilustradora e autora de BD
- Tiago da Bernarda: autor de O Gato Mariano
- Shizamura: autora do webcomic O Sarilho
Créditos:
Airtone - "reCreation", "nightingaleRemixed" e "reNovation" (CC BY)
02/10/21 • -1 min
Continuamos a explorar o universo da banda desenhada, agora pelos alicerces que a erguem. Neste episódio, ouvimos autores sobre argumento, traço e cor. Intervêm (por ordem de aparição):
- Tiago da Bernarda: autor de O Gato Mariano
- Shizamura: autora do webcomic O Sarilho
- Ricardo Baptista: autor do Planeta Satélite
- Joana Afonso: desenhista, ilustradora e autora de BD
- Guilherme Trindade: argumentista de BD
Créditos:
Airtone - "reCreation", "nightingaleRemixed" e "reNovation" (CC BY)
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FAQ
How many episodes does Interruptor have?
Interruptor currently has 14 episodes available.
What topics does Interruptor cover?
The podcast is about Society & Culture, Podcasts and Technology.
What is the most popular episode on Interruptor?
The episode title 'Colonialismo à portuguesa: A memória (parte 1) - Série Memória Coletiva' is the most popular.
How often are episodes of Interruptor released?
Episodes of Interruptor are typically released every 13 days, 18 hours.
When was the first episode of Interruptor?
The first episode of Interruptor was released on Sep 2, 2020.
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