Alumni a dar Música - The FEUP Alumni Playlist

“Alumni a dar música” é uma rubrica musical em formato Podcast do Gabinete Alumni da Talent Unit da FEUP em parceria com a Engenharia Rádio que traz todos os meses as escolhas musicais dos nossos Alumni. Na 3a edição do “Alumni a dar música” temos a escolha musical do alumnus Filipe Mendonça.

Filipe Mendonça

Mestrado integrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (2020)

Engenheiro de Projeto na Appirio

Conhece os momentos que marcaram as escolhas de Filipe Mendonça

“Era bastante improvável estar eu a falar de música sem mencionar em primeiro lugar os Arctic Monkeys. Assim, começo com eles, a banda que mais me marcou no período de tempo em que estive na FEUP. Já os conhecendo (não muito) o facto de os ter visto no SuperBock SuperRock no primeiro ano de faculdade, funcionou como um “abre olhos” a nível musical. É prática comum olhar para as músicas escritas pelo Alex Turner e sentir quase como um sentimento de raiva por não ter pensado naquela música ou ideia antes. E esta música (The Bakery) é um belo exemplo, uma melodia bastante calma, não muito comum na banda, e uma letra tão simples e mundana que dificilmente passa ao lado de quem a ouve.

Durante o meu percurso académico, os tempos de convívio foram muitas vezes (mesmo muitas) passadas em grupo e com algumas guitarras espalhadas pelas mãos de quem estivesse presente. Se havia música que era cantada em grupo, por todos os presentes, e com uma força sem igual, era a Chaga dos Ornatos. Sendo a FEUP uma faculdade que recebe imensos estudantes de fora da cidade, como é exemplo o meu grupo de amigos, demonstra bem que a banda, originada no Porto, ultrapassou bem os limites da cidade e marcou a minha e outras gerações por todo o país.

Falar de música durante o meu período na FEUP é falar no festival de Paredes de Coura. Quem teve a felicidade de ir ao “Paredes” pôde comprovar, como eu, que ano após ano as margens do Rio Coura facilmente se confundiam com os corredores do edifício B da faculdade, de tanto futuro engenheiro que lá marca presença em todas as edições. Assim, escolho uma banda que atuou na primeira edição em que estive presente no festival. A Come A Little Closer dos norte-americanos Cage The Elephant, que mais tarde viriam a repetir a presença em Paredes de Coura.

Muitas foram as épocas de exame em que Bon Iver era a banda sonora. Esta música em especial (For Emma, Forever Ago) descobri numa versão acappella no “A Take Away Show” que a banda gravou em Paris. Desde então virei fã da banda e em especial das harmonias feitas por todos os elementos.

Talvez a melhor experiência que a FEUP me proporcionou foi, ironicamente, fora da FEUP. Em setembro de 2016 fiz as malas e fui de Erasmus, na primeira experiência a viver sozinho e noutro país. Das memórias mais frescas que tenho dessa altura é de estar a ouvir em “repeat” a Ceilings dos Local Natives enquanto contemplava a bela cidade de Valência.

Numa playlist de 8 músicas que represente o que eu ouvia nesta época o Mac DeMarco tem de estar presente. Difícil foi a escolha de uma só música, mais fácil seria escolher o álbum “2” do artista. Ainda assim, forço-me a escolher a Ode to Viceroy.

À medida que os anos foram passando, o meu gosto musical foi mudando, também por novos estilos que fui conhecendo. O multi-instrumentista French Kiwi Juice foi um dos grandes responsáveis por isso, pelo seu estilo de música que chegou a mim como uma lufada de ar fresco.

Para finalizar escolho os boy pablo, uma das minhas bandas do momento. São a prova que está aí uma nova geração muito talentosa a fazer música boa e diferente. Como é também exemplo o caso do Yellow Days, que teve de ficar fora desta lista. Os boy pablo marcam também o meu último “Paredes” enquanto estudante. A tkm é das minhas favoritas, daquelas que ouvindo uma vez não sai o resto do dia da cabeça.”

Playlist do Alumnus

1. Arctic Monkeys – The Bakery
2. Ornatos Violeta – Chaga
3. Cage The Elephant – Come A Little Closer
4. Bon Iver – For Emma, Forever Ago
5. Local Natives – Ceilings
6. Mac DeMarco – Ode to Viceroy
7. FKJ – Better Give U UP
8. boy...

“Alumni a dar música” é uma rubrica musical em formato Podcast do Gabinete Alumni da Talent Unit da FEUP em parceria com a Engenharia Rádio que traz todos os meses as escolhas musicais dos nossos Alumni. Na 9a edição do “Alumni a dar música” temos a escolha musical da alumnus Ana Feliciano Afonso.

Ana Feliciano Afonso

Mestrado Integrado em Engenharia Química (2008)

Oil Downstream Lead Knowledge Analyst no Boston Consulting Group

Os gostos musicais de Ana Feliciano Afonso

“É a primeira vez que faço uma playlist e a conclusão a que cheguei é que não tinha jeito para ser DJ ... Gosto de tanta música... Este exercício é difícil... mas deixo aqui uma minúscula e incompleta amostra do que me agrada. Espero que vos agrade a vós também. Your love is king da Sade. Esta senhora tem 62 anos e continua “com tudo em cima”! Descobri o CD quando ainda era miúda (devia ter uns 13 ou 14 anos) no meio dos CD’s do meu tio e quando comecei a ouvir, não parei passados uns segundos. Ouvi até ao fim e voltei a ouvir. Estilo chill out dos anos 80... Foi lançada em 1984... what else!! Velho da Mafalda Veiga. Esta é a música que me deixa sempre com um nó na garganta... as letras da Mafalda Veiga costumam ser muito boas, esta em particular é uma chamada de atenção, muito especial. Tendemos a não pensar nisto mas (se correr tudo bem), um dia todos seremos velhinhos! Estes seres, com a sabedoria de toda uma vida, abafada pelas prioridades e pressões da sociedade. Tonight tonight dos The Smashing Pumpkins. Conheci esta banda porque o meu irmão era “fanzaço”. Cresci a ouvi-los. A verdade é que são uma banda com um trabalho distinto, quer ao nível da composição musical, quer no que respeita às letras e à sua forma de estar. Tive sorte de ainda os conseguir ver no RiR (Rock in Rio). All of Me – The Piano Guys de Jon Schmidt. Adorava saber tocar esta música! Vou ter que me lembrar disso nas resoluções do próximo ano J ... é uma música com muita energia, que dá vontade de fechar os olhos e imaginar sair à aventura! E sentir essa aventura!! Uma composição cheia de momentos, side stories, detalhes, adrenalina, boa vibe, ânimo e concretização! I’ll be there for you de Jon Bon Jovi. Completamente “unrelated”, mas faz-me lembrar a “Rua Jump 21”... quando ouço, não consigo deixar de cantar, com toda a emoção que a música pede! Experimentem... o grito quase no final é libertador! Hallelujah de Leonard Cohen by Pentatonix. É um clássico na voz do Leonard Cohen, mas na versão dos Pentatonix tem outro flow. Sou daquelas fãs que, apesar de já terem passados uns anos, ainda não digeriu a saída do Avi, que levou a rara capacidade de overtone com ele... Estes cinco funcionavam demasiado bem... (pelo menos no palco...). Seven Nation Army dos The White Stripes. Música vencedora de um Grammy para melhor música Rock! A título de curiosidade, segundo o “The Independent”, é frequentemente usada em todo o mundo por equipas desportivas, para irritar fãs fervorosos (adversários claro).

A título pessoal, no início dos anos 2000, tudo começou nas salas de estudo da FEUP, ao som de um toque de telemóvel dos The White Stripes... eu olhei para ele... ele olhou para mim... Assim começou a história de amor com o meu, hoje marido, Pedro. Played-A-Live dos Safri Duo em 3 palavras... SEMANA DE ENGENHARIA!!! As noites no Via Rápida.. não é preciso elaborar... muita diversão. Também podia incluir a Dark beat de Murk, mas é demasiado longa. Conquistador dos Da Vinci... Palavras para quê... um clássico! Hoy de Gian Marco, um poema belo do autor ao seu país, é indiscutivelmente uma das músicas no repertório da TEUP que ainda hoje me arrepia ouvir. Toxicity dos System Of A Down. Não sou nada de heavy metal, mas em viagens longas é definitivamente uma das músicas que me dá mais pica E falando de viagens... Relax do Mika. Esta música faz-me regressar a Istambul, 2007, a uma das viagens mais memoráveis da minha vida. A primeira vez que andei de avião, a primeira vez que estive tão longe de casa e dos meus pais, numa cultura tão diferente, onde ninguém falava o meu idioma, onde conheci gente com quem ainda mantenho contacto. Fui através de um Summer Course do BEST que não queria mesmo perder. Foi uma decisão difícil, no entanto, foi o ano do atentado em Ankara... Levei baixas expectativas, alguma preocupação e a verdade é que voltei maravilhada. Ainda me custou algum tempo a voltar à realidade. Relax faz-me lembrar as “Taksim nights” que acabavam às tantas, ao som desta música, à saída da disco com um...

“Alumni a dar música” é uma rubrica musical em formato Podcast do Gabinete Alumni da Talent Unit da FEUP em parceria com a Engenharia Rádio que traz todos os meses as escolhas musicais dos nossos Alumni. Na 11a edição do “Alumni a dar música” temos a escolha musical da alumnus Viviana Silva.

Viviana Silva

Licenciatura em Engenharia Química (1997)

Doutoramento em Engenharia Química (2003)

Especialista Sénior em Sustentabilidade para Estratégia e Sustentabilidade Empresarial na BASF SE

As enérgicas escolhas musicais de Viviana Silva

O meu gosto pela música vem do meu pai, que fez questão de dar aos filhos a maior riqueza que podia dar, uma boa educação promovendo a cultura, o conhecimento e o desporto. “Mente sã em corpo são” dizia ele vezes sem conta. Construiu uma discoteca com mais de 1000 discos de vinil, comprados na discoteca Galáxia em Viana do Castelo. Estava sempre a par das novidades mundiais e aconselhava o dono e amigo da discoteca quais os discos que devia encomendar. Tive uma educação musical muito eclética, a começar pela música francesa (Édith Piaf, Jacques Brell, Charles Aznavour, Jean Michele Jarre, ...). A que mais me tocou até hoje, por isso a minha primeira escolha é Ne me quitte pas de Jacques Brell.

Voando para os Estados Unidos da América, para além do rock, o meu pai era um grande fã de jazz, blues, country, soul, folk, gospel... Por isso nomes como Bruce Springsteen, Frank Sinatra, Elvis Presley, Miles Davis, Ray Charles, Aretha Franklin, Bob Dylan, Cat Stevens, Simon & Garfunkel, and many more, foram parte da minha infância. Já como adolescente, fiquei marcada pelo “The Boss” e os seus álbuns “The River” e “Born in the U.S.A.”; sendo difícil a seleção, escolho uma música que dancei muito também até e durante os tempos na FEUP: Dancing In the Dark de Bruce Springsteen.

Antes de ir até ao Brasil, faço uma pequena paragem na Jamaica, para mencionar, Bob Marley, e a música No women, no cry lançada no ano em que nasci. Esta música diz às mulheres para não chorarem, e, segundo o baixista da banda Wailers, a música é sobre a força das mães, a força das mulheres: “Elas têm que ser como uma leoa! Mulher forte, sabe, que não depende do homem.”. Por isso esta é uma homenagem às mulheres da minha vida, a começar por aquela que me trouxe ao mundo, a minha mãe!

Agora já no Brasil, as memórias são imensas, como Elis Regina, Chico Buarque, Caetano Veloso, Tom Jobim, Roberto Carlos, Ney Matogrosso, ... A minha memória preferida, mais uma música da minha idade, mas tão bela que parece tão jovem! Como eu... Agora falando a sério, esta música é a prova de que às vezes em momentos difíceis nos reinventamos e superamos. Tom Jobim escreveu esta música num momento difícil da sua vida e de depressão. Esta música tem transcendido várias gerações graças à qualidade de arranjos, melodia e letra e representa uma vitória que surge de um momento de derrota. Como atravessamos tempos difíceis, devido à pandemia do Covid-19, deixo como símbolo de esperança e lembrança da nossa resiliência como seres humanos. Águas de Março de Elis Regina & Tom Jobim .

Regressando agora à Europa, mais concretamente ao Reino Unido, várias são as memórias musicais que perduram: U2, The Beatles, Pink Floyd, Eric Clapton, The Doors, Dire Straits, Queen, ... Aqui quero destacar a banda irlandesa U2, a minha banda preferida de todos os tempos, e o seu vocalista Bono, uma personagem inspiradora, não só pelo talento musical, mas também pela sua dedicação a causas humanitárias. Assim, escolho a música One, que foi lançada como uma canção de caridade para apoio à investigação da SIDA e é frequentemente utilizada pela banda para promoção dos direitos. Esta canção faz parte do álbum “Achtung Baby”, que começou a ser gravado em Berlim no final de 1990, onde a banda procurava inspiração na véspera da reunificação alemã.

Para finalizar a influência musical do meu pai, não poderia deixar de referir a música portuguesa, desde o Fado até ao Rock. Nomes como António Variações, Carlos do Carmo, Amália, António Variações, Fernando Tordo e Carlos Mendes, Trovante, Rui Veloso, são somente alguns dos muitos que me recordo. O meu tributo vai para Trovante, com a magnifica canção Ser Poeta.

Cheguei agora ao ano de 1992, ano em que entrei na FEUP, é marcado pela canção Light My Fire dos Doors . Esta era a música que eu ouvia no volume máximo e dançava freneticamente para sacudir os nervos e elevar a minha confiança antes de ir para os exames nacionais de acesso ao ensino superior, em especial a PGA (Prova Geral de Acesso). Esta prova foi muito contestada por estudantes em todo o país, e e...

“Alumni a dar música” é uma rubrica musical em formato Podcast do Gabinete Alumni da Talent Unit da FEUP em parceria com a Engenharia Rádio que traz todos os meses as escolhas musicais dos nossos Alumni. Na 13a edição do “Alumni a dar música” temos a escolha musical da alumnus Liliana Duarte.

Liliana Duarte

Engenharia Metalúrgica e de Materiais, FEUP (2002)

Mestrado de Materiais, FEUP (2005)

Doutoramento em ciências, ETH Zurique (2009)

Investigadora no Paul Scherrer Institut e Docente na ETH Zurique, Suíça

O Regresso ao passado... por Liliana Duarte

“Quando me desafiaram a criar uma playlist para o projeto “Alumni a dar música” fiquei um pouco reticente... embora adore música, eu sou mais daquelas que gostam que escolham as músicas por mim! Mas vibro com todo o tipo de música! Desde um bom fado, até música popular portuguesa das nossas romarias, passando por música techno ou rock ou mesmo heavy-metal... aí estou eu para me divertir! Estou sempre pronta para ouvir uma boa música e para me surpreender com músicas novas. A música exerce um poder enorme no nosso estado de espírito e ajuda a melhorar o nosso humor! E por isso, desafio aceitei! Apertem os cintos... aqui vamos nós numa viagem que decidi chamar de “Regresso ao passado...” Espero que gostem e que se divirtam com a minha primeira playlist! Como já disse na minha introdução, o que mais marcou a minha infância/adolescência foram as romarias das aldeias onde predominava a música popular portuguesa. Mas a romaria da N. Sr.a do Salto, que se realiza no primeiro domingo de maio, é sem dúvida aquela que relembro com mais saudade... Grupos de jovens de todas as redondezas do Porto vinham acampar e traziam os seus grandes rádios (a pilhas!). A música que nessa altura era o hit e entoava na cabeça é “Pump Up The Jam” dos Technotronic. Era esta música tocar e nunca mais saía da cabeça!

Não há estrelas no céu! de Rui Veloso, Xutos e Pontapés com as músicas A minha casinha, e Contentores, GNR, UHF, e Pedro Abrunhosa com Se eu sou o teu olhar foram músicos e grupos que ficaram na nossa memória. Mas que ainda hoje nos fazem cantar quando os ouvimos! Ainda no meu Secundário tive o privilégio de assistir ao meu primeiro concerto, em 1992, do Bryan Adams em Zurique. O concerto foi espetacular! Mais uma vez, é difícil escolher apenas uma música deste cantor, mas recordo-me que a música Summer 69 fez o estádio vibrar. Foi também neste concerto que fiquei a conhecer um grupo suíço de hard rock – Gotthard – que estava ainda a dar os primeiros passos, até então eu desconhecia este grupo. Gotthard foram os convidados especiais do Bryan Adams e também eles fizeram um concerto espetacular talvez por estarem “em casa”. A música que escolhi deste grupo foi Heaven, que foi lançada anos mais tarde em 2001 quando se tornaram mais conhecidos. Depois veio a entrada na Faculdade, que foi sem dúvida uma das alturas que marcou a minha vida... arrisco dizer que é um dos marcos mais importantes na vida de todos os universitários. A saída do Secundário, a escolha de um curso que “vai ser para toda a vida” faz-nos sair da nossa zona de conforto. Eu posso dizer que tive “duas entradas”. A primeira escolha foi Física e Matemática aplicada na Faculdade de Ciências porque física e matemática eram as minhas disciplinas favoritas. A música nesta altura era uma constante tanto durante a praxe, a Queima, serenatas, sarau e as latadas do caloiro. We will rock you dos Queen marcaram a minha praxe porque era música do nosso curso de Astronomia, daí a minha escolha. Mas arrisco-me a dizer que adoro todas as músicas dos Queen, não só pelas suas letras, mas também pelas melodias. A minha reentrada na faculdade, ou melhor a minha mudança de curso para Engenharia foi mais um momento marcante e onde tive a oportunidade de conhecer a FEUP da Rua dos Bragas e depois no ano 2000 de mudar para as novas instalações do Pólo da Asprela. Deixámos para trás, o centro histórico do Porto, onde tínhamos tudo à mão e fomos estrear as novas instalações e um Pólo que ainda se estava a formar. Foram anos fantástico e recordo-me com especial carinho do nosso departamento, das escadas e da Biblioteca. Nesta altura diferentes grupos de música estavam ao rubro e os que me marcaram mais foram: Bon Jovi, Guns N’ Roses e Metallica... entre muitos outros. Tive oportunidade de ver recentemente os Metallica antes desta pandemia, um grande show!!! Dei por mim a vaguear com tantas, mas tantas músicas que me foram marcando ao longo destes anos, que a seleção nem sempre é fácil. Recentemente, os grupos como Muse, Image Dragons e Ramstein são os que mais me influenciam. Até porque agora começo a ouvir com os meus filhos e como eles gostam, acabamos por influenciar e ser influenciados pelos ...

“Alumni a dar música” é uma rubrica musical em formato Podcast do Gabinete Alumni da Talent Unit da FEUP em parceria com a Engenharia Rádio que traz todos os meses as escolhas musicais dos nossos Alumni. Na 40a edição do “Alumni a dar música” temos a escolha musical do alumni Carlos Neves Fernandes.

Carlos Neves Fernandes

Mestrado Integrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (2016)

Operational Technology – Design, Commissioning & Support Manager (Solar and Wind) @Galp

“O eclético leque musical” de Carlos Neves Fernandes

“A música sempre fez parte da minha vida, isto é facto, desde ser aprendiz de vários instrumentos musicais básicos, como xilofone ou guitarra acústica, até ao típico percurso escolar em que “temos” que aprender flauta, até hoje a minha única negativa em todo o meu percurso escolar até ao secundário.

Dado que tocar instrumentos não me levou a carreira nenhuma e a minha voz sempre foi tudo menos angelical, resta-me desfrutar das músicas disponíveis para fruição pessoal ou coletiva.

Posto isto, começo com um clássico português, porque me considero um patriota e começo com “Verdes Anos” de Carlos Paredes. Um instrumento belíssimo português, e um intérprete instrumental exímio. A música “Verdes Anos” de Carlos Paredes é uma das peças mais emblemáticas da música portuguesa. Foi composta em 1963 para o filme homónimo de Paulo Rocha, e rapidamente se tornou um clássico. A música é uma elogio à juventude e à perda da inocência, e é marcada pelo seu ritmo melancólico e pela sua melodia arrebatadora. A interpretação de Paredes é magistral, e a sua guitarra portuguesa canta com uma beleza inigualável. “Verdes Anos” é uma música que toca a alma, e que continua a emocionar gerações de ouvintes.

“Sentir o sol” dos Quatro e Meia, transporta-me automaticamente para a calma de estar a apanhar sol, ouvir o mal e apenas preocupar com a respiração. A música é “mexida”, mas dá-me alguma tranquilidade. Adicionalmente a música “Sentir o Sol” dos Quatro e Meia é uma canção alegre e contagiante que celebra a vida ao ar livre e a beleza da natureza. A música é marcada pelo seu ritmo dançante e pela sua letra positiva e otimista. A letra fala sobre a vontade de aproveitar o sol e o calor do verão, e de se divertir com os amigos e a família. A música é uma ótima opção para animar qualquer festa ou evento, e é uma ótima maneira de celebrar a vida.

A música “My Way” de Frank Sinatra é uma das canções mais populares e aclamadas da história da música. Foi composta pelo francês Claude François e adaptada para o inglês por Paul Anka, e lançada por Sinatra em 1969. A música é um hino à autodeterminação e à liberdade de escolha, e é marcada pelo seu ritmo imponente e pela sua letra inesquecível. A interpretação de Sinatra é magistral, e a sua voz rouca e profunda transmite a mensagem da música com uma força e uma convicção inigualáveis. “My Way” é uma música que inspira e encoraja pessoas de todo o mundo, e que continuará a ser um clássico para as gerações vindouras. Esta música dá-me força para fazer as coisas à minha maneira, poderia também escolher “à minha maneira” dos Xutos e Pontapés, mas preferi a voz do Sinatra. A música dos Xutos e Pontapés fica também alegremente marcada com a conquista do Euro 2016 de Portugal.

A música “Agitations tropicales” da banda francesa L’Impératrice é uma canção envolvente e exuberante que combina elementos de música eletrônica, pop e disco. A música é marcada pelo seu ritmo dançante, pela sua melodia contagiante e pela sua letra sugestiva. A letra fala sobre uma jornada para um mundo exótico e sensual, onde as possibilidades são infinitas. A música é uma ótima opção para animar qualquer festa ou evento, e é uma ótima maneira de se divertir e relaxar.

A música “How Deep Is Your Love” de Calvin Harris & Disciples é uma canção de amor profunda e intensa que explora o tema da profundidade do amor entre dois amantes. A música é marcada pelo seu ritmo lento e sensual, pela sua melodia arrebatadora e pela sua letra poética. A letra fala sobre a vontade de se entregar ao amor sem medo, e de descobrir o quão profundo ele pode ser. A música é uma ótima opção para ouvir em momentos de romance e intimidade, e é uma ótima maneira de expressar os sentimentos mais profundos. Esta música pode ser uma pergunta ou uma afirmação, gosto muito desta dicotomia.

A música “Andorinhas” de Ana Moura é um hino à liberdade e à busca de novos horizontes. A música é marcada pelo seu ritmo vibrante e pela sua letra inspiradora. A letra fala sobre a vontade de voar alto e de explorar o mundo, e de não ter medo de deixar para trás o que é familiar. A música é uma ótima opção para ouvir em momentos de mudança e transfo...