![Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente - EP 89 | CIÊNCIA: O que guarda a nossa memória?](https://storage.googleapis.com/goodpods-images-bucket/episode_images/ea24613f0fc66127945d2891b2d1d9875cf6aff36a3f68e9f578aa88516e3dc0.avif)
EP 89 | CIÊNCIA: O que guarda a nossa memória?
12/16/22 • 57 min
1 Ouvinte
A memória não se aloja num lugar só.
Existem vários tipos de memória, quer no género, quer no tempo.
Há fatores internos e externos que a condicionam, e inúmeros ‘gatilhos’ que a espoletam, nas suas múltiplas variantes.
Muitas coisas dependem da memória, como a capacidade para antecipar ou a possibilidade de envelhecer ‘bem’, reconhecendo os que nos são mais queridos.
Parece que sabemos muito mas a realidade é que ainda conhecemos muito pouco acerca da memória. Quem o afirma é o Paulo Gama Mota que, em conjunto com a Inês Lopes Gonçalves, fecha com chave de ouro a sua participação no In Pertinente com este episódio que não merece outro adjetivo que não o de ‘memorável.’
Que importância tem a memória? Seremos nós, afinal, a nossa memória?
REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:
Eric Kandel. 2006. In search of memory. W. W. Norton, N.Y.
https://www.amazon.com/Search-Memory-Emergence-Science-Mind/dp/0393329372
Larry Squire & Eric Kandel Memória. 2002. Da mente às moléculas. Porto Editora.
https://www.wook.pt/livro/memoria-da-mente-as-moleculas-larry-r-squire/3195850
Rita Carter 1998. Mapping the mind. Phoenix.
https://books.google.pt/books/about/Mapping_the_Mind.html?id=U6fKfl7TNKAC&redir_esc=y
Oliver Sacks. O homem que confundiu a mulher com um chapéu. Capítulo ‘O marinheiro perdido’.
Oliver Sacks. 2017. O rio da consciência. Relógio de Água. Capítulo: a falibilidade da memória.
Sobre o ‘Dejá vu’:
https://www.youtube.com/watch?v=CSf8i8bHIns
Uma engraçada viagem no tempo e nas ilusões do tempo:
https://www.youtube.com/watch?v=zHL9GP_B30E
BIOS
INÊS LOPES GONÇALVES
Inês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é atualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.
Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso.
PAULO GAMA MOTA
Paulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e seleção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido Diretor de vários museus e responsáve
A memória não se aloja num lugar só.
Existem vários tipos de memória, quer no género, quer no tempo.
Há fatores internos e externos que a condicionam, e inúmeros ‘gatilhos’ que a espoletam, nas suas múltiplas variantes.
Muitas coisas dependem da memória, como a capacidade para antecipar ou a possibilidade de envelhecer ‘bem’, reconhecendo os que nos são mais queridos.
Parece que sabemos muito mas a realidade é que ainda conhecemos muito pouco acerca da memória. Quem o afirma é o Paulo Gama Mota que, em conjunto com a Inês Lopes Gonçalves, fecha com chave de ouro a sua participação no In Pertinente com este episódio que não merece outro adjetivo que não o de ‘memorável.’
Que importância tem a memória? Seremos nós, afinal, a nossa memória?
REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:
Eric Kandel. 2006. In search of memory. W. W. Norton, N.Y.
https://www.amazon.com/Search-Memory-Emergence-Science-Mind/dp/0393329372
Larry Squire & Eric Kandel Memória. 2002. Da mente às moléculas. Porto Editora.
https://www.wook.pt/livro/memoria-da-mente-as-moleculas-larry-r-squire/3195850
Rita Carter 1998. Mapping the mind. Phoenix.
https://books.google.pt/books/about/Mapping_the_Mind.html?id=U6fKfl7TNKAC&redir_esc=y
Oliver Sacks. O homem que confundiu a mulher com um chapéu. Capítulo ‘O marinheiro perdido’.
Oliver Sacks. 2017. O rio da consciência. Relógio de Água. Capítulo: a falibilidade da memória.
Sobre o ‘Dejá vu’:
https://www.youtube.com/watch?v=CSf8i8bHIns
Uma engraçada viagem no tempo e nas ilusões do tempo:
https://www.youtube.com/watch?v=zHL9GP_B30E
BIOS
INÊS LOPES GONÇALVES
Inês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é atualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.
Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso.
PAULO GAMA MOTA
Paulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e seleção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido Diretor de vários museus e responsáve
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EP 88 | POLÍTICA: O que é que os oceanos têm a ver com Política?
O que aconteceria se de repente não pudéssemos comer mais sardinhas? Ou bacalhau? Que efeitos provocaria na vida de muitos o corte de um cabo elétrico submarino (sim, andam muitos por lá)? De que modo as águas ‘de uns e de outros’ nos limitam? E se um dia os Polos - Norte e Sul - deixassem de existir? Também nos oceanos se faz (e muito) a política. Conduzindo a nossa navegação pela importância geoestratégica dos mares, Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira abordam questões tão relevantes como a da pertença ou não à NATO, as quotas de pesca, a forma como o mar se transformou de ‘limitado’ a ‘livre’, a importância da Marinha no assegurar das rotas comerciais, a economia azul, ou como a pretensa reivindicação de alguns territórios (ilhas, ilhéus, ilhotas) pode levar a conflitos que saiam apenas do foro diplomático... É este o tema que serve de mote à despedida de Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira do [IN] Pertinente. E, como sempre, de forma apaixonante.
REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:
Portugal e o Mar, Tiago Pitta e Cunha
https://www.ffms.pt/pt-pt/livraria/portugal-e-o-mar
Economia Azul, Duarte Bué Alves
https://www.ffms.pt/pt-pt/livraria/economia-azul
RAQUEL VAZ-PINTO
Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde leciona a disciplina de Estudos Asiáticos. Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia. É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Científica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian.
PEDRO VIEIRA
Nasceu em Lisboa, em 1975. Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3. É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors. Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã.
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EP 90 | ECONOMIA: Impostos de trás para a frente
Para que servem os impostos? Quando surgiu a ideia de criar os Impostos? Existirão sistemas tributários perfeitos?
‘A segunda profissão mais antiga do mundo deve ser a de cobrador de impostos’, diz Hugo van der Ding. E a economista Joana Pais vai aproveitar para falar da História dos Impostos ao longos dos tempos. Acredite ou não, essa viagem passa por lareiras, janelas e problemas de saúde à conta disso; e depois, a Joana faz uma viragem em direção àqueles que ‘até’ gostam de pagar impostos por causa da confiança que têm em quem os rodeia (não apenas nos governantes), às diferentes complexidades dos sistemas tributários chegando, imagine só, aos impostos mais ‘bonzinhos’ como os que taxam o vício. Um episódio divertido sobre Impostos? É possível. Para o comprovar, venha ouvir.
REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:
Dados sobre carga fiscal e outras medidas:
Taxing Wages 2022 Impact of COVID-19 on the Tax Wage in OECD Countries (2022). OCDE.
Taxing High Incomes. A comparison of 41 countries (2019). European Policy Information Center (Epicenter).
Efeitos dos impostos:
Oates, Wallace E., and Robert M. Schwab (2015). The Window Tax: A Case Study in Excess Burden. Journal of Economic Perspectives, 29 (1): 163-80.
Diamond P e E Saez (2011). The Case for a Progressive Tax: From Basic Research to Policy Recommendations. Journal of Economic Perspectives 25(4): 165-90.
Mankiw, N. Gregory, Matthew Charles Weinzierl, and Danny Ferris Yagan (2009). Optimal taxation in theory and practice. Journal of Economic Perspectives 23(4): 147-174.
Impostos na Escandinávia:
Kleven, Henrik Jacobsen. 2014. How Can Scandinavians Tax So Much? Journal of Economic Perspectives,28 (4): 77-98.
Europa vs. EUA:
A Alesina , E Glaeser e B Sacerdote (2001). Why Doesn't the United States Have a European-Style Welfare State? Brookings Papers on Economic Activity, 2001, No. 2.
Benabou, Roland and Tirole, Jean (2005).Belief in a Just World and Redistributive Politics, National Bureau of Economic Research, Working Paper 11208.
Complexidade:
People systematically overlook subtractive changes (2021). Adams, G. S., Converse, B. A., Hales, A. H. & Klotz, L. E. Nature 592, 258–261 (2021).
Impostos sobre o açúcar:
Christopher Conlon Nirupama L. Rao Yinan Wang (2021). WHO PAYS SIN TAXES? UNDERSTANDING THE OVERLAPPING BURDENS OF CORRECTIVE TAXES. NBER
Gonçalves, J., & Pereira dos Santos, J. (2020). Brown sugar, how come you taste so good? The impact of a soda tax on prices and consumption. Social Science & Medicine, 264, [113332]. https://doi.org/10.1016/j.socscimed.2020.113332
Questões comportamentais:
Cait Lamberton, Jan-Emmanuel De Neve, and Michael I. Norton (2014). Eliciting Taxpayer Preferences Increases Tax Compliance. Harvard Business School. Working Paper 14-106.
BIOS
JOANA PAIS
Joana Pais é professora de Economia no ISEG da Universidade de Lisboa. Obteve o seu Ph.D. em Economia na Universitat Autònoma de Barcelona em 2005. Atualmente é coordenadora do programa de Mestrado em Economia e do programa de Doutoramento em Economia, ambos do ISEG, e membro da direção da unidade de investigação REM - Research in Economics and Mathematics. É ainda coordenadora do
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