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[Xpress] #128 Luísa Lopes - O que pode causar o envelhecimento cognitivo precoce?
10/11/22 • 9 min
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Está de volta o «45 Graus Xpress», disponível em qualquer aplicação de podcasts. O 45 Graus Xpress é uma versão 'shot' do 45 Graus, ideal para recomendarem àqueles amigos que se interessam pelos temas abordados no podcast, mas não têm tempo para ouvir os episódios completos. Em cada episódio do Xpress, vão encontrar um momento especialmente interessante das conversas publicadas originalmente no 45 Graus.
Luísa Lopes é neurocientista e dedica-se ao estudo dos mecanismos que causam o envelhecimento cognitivo precoce, em particular ao nível da memória. A convidada é actualmente coordenadora do grupo de investigação em “neurobiologia do envelhecimento e doença” no Instituto de Medicina Molecular e Professora Convidada na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
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Luísa Lopes é neurocientista e dedica-se ao estudo dos mecanismos que causam o envelhecimento cognitivo precoce, em particular ao nível da memória. A convidada é actualmente coordenadora do grupo de investigação em “neurobiologia do envelhecimento e doença” no Instituto de Medicina Molecular e Professora Convidada na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
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#130 Eunice Goes - O que se passa com a política do Reino Unido?
Eunice Goes é doutorada em ciência Política pela London School of Economics e é há quase 15 anos professora na Richmond University em Londres. As suas principais áreas de investigação são a política britânica e o papel das ideias e das ideologias na política e nas decisões políticas.
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Índice da conversa:
(0:00) Introdução
(3:40) O Partido Conservador | O Brexit. | Capitalismo de Renânia | Mont Pelerin Society | Institute of Economic Affairs
(20:28) Como compara o P. Conservador com os partidos da direita da Europa continental? | As especificidades do sistema eleitoral britãnico.
(29:52) Porque é que o P. Trabalhista não tem conseguido aproveitar? | A imprensa tem um viés de direita? Inquérito Pew Research Center |
(41:00) A crise da identidade do P. Trabalhista -- e a relação com a “crise da Social-democracia europeia” | A “red wall” | Ordoliberalismo | Predistribution |
(57:43) O papel das ideias na política. Peter Hall
(1:04:14) A importância de desenvolver pensamento crítico nos alunos. | Livro: «Está a Brincar, Sr. Feynman!» de Richard P. Feynman
Livros recomendados: Capitalism on Edge, de Albena Azmanova; Anti-System Politics, de Jonathan Hopkin; In the Shadow of Justice, de Katrina Forrester
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Uma conversa muito oportuna com Eunice Goes, professora de Ciência Política na Richmond University em Londres, sobre as causas mais profundas da instabilidade da política britânica nos últimos anos. Falámos do Partido Conservador, do Partido Trabalhista, do papel da imprensa, da "crise de identidade da Social-democracia europeia e de... pensamento crítico.
Há já alguns anos que a política do Reino Unido não sai das notícias -- sobretudo desde o referendo do Brexit em 2016. Desde então, a instabilidade instalou-se na política britânica. O Partido Conservador, que tem governado nos últimos 12 anos, já vai, desde 2016, no 4.o líder -- e, consequentemente, o país no 4o Primeiro Ministro. A última mudança aconteceu há menos de um mês, com a saída de Boris Johnson e a vitória de Liz Truss nas eleições internas de um Partido Conservador muito dividido. Mal tomou posse, a nova Primeira-ministra anunciou um conjunto de medidas arrojadas que têm gerado enormes críticas e uma reacção negativa nos mercados financeiros.
Para compreender as origens desta instabilidade que a política do Reino Unido tem vivido, o papel dos dois maiores partidos e as particularidades do sistema político britânico dificilmente poderia encontrar pessoa melhor que a convidada.
Nesta conversa, começamos por examinar as causas da instabilidade na política britânica, cujas causas vão desde o Brexit à existência de diferentes facções dentro do PC e mesmo à própria arquitetura do sistema eleitoral, que dificulta a expressão dos restantes partidos.
Mas existe, ao mesmo tempo, um mistério grande: com esta instabilidade, e os 12 anos de governo que o Partido Conservador já leva, como é que o Partido Trabalhista não tem conseguido afirmar-se como alternativa? Isto levou-nos a discutir se os trabalhistas são vítimas do viés de direita de que a imprensa britânica é frequentemente acusada. Com ou sem imprensa difícil, a verdade é que o PT vive hoje uma crise de identidade, a qual pode ser enquadrada na crise da social-democracia europeia que abordei recentemente num episódio com Pedro Magalhães.
Mesmo no final da conversa, abordámos ainda uma iniciativa inovadora que a convidada tem aplicado nas suas aulas para melhorar a aprendizagem e estimular o pensamento crítico entre os alunos.
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Obrigado aos mecenas do podcast:
Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães
Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena ...
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#131 Edalina Rodrigues Sanches - Porque tarda a democracia em África?
Edalina Rodrigues Sanches é doutorada em Ciência Política pela Universidade de Lisboa e é actualmente Investigadora Auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Os seus interesses de investigação incluem democratização, representação, ligações partidos-cidadãos, comportamento político, e dedicação ao círculo eleitoral, com enfoque em África. A sua tese de doutoramento foi distinguida com o prémio da Associação Portuguesa de Ciência Política em 2016, e deu origem ao livro «Party Systems in Young Democracies: Varieties of institutionalization in Sub-Saharan Africa, publicado pela Routledge.
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Índice da conversa:
(0:00) Introdução
(3:35) Início da conversa
(6:47) O processo de descolonização do pós II GM. | O que se passou para tantos líderes promissores da independência se terem revelado ditadores?
(12:21) A «3a vaga de democratização»: O que correu mal? | Como evoluiu de lá para cá? Francis Fukuyama e o Fim da História. | O que há de especial nos países africanos mais democráticos?
(26:57) Os desafios da democracia em África. Diversidade étnica e comunitarismo. | É preciso “africanizar a democracia”. O caso de sucesso do Botswana
(38:13) O tipo de colonização de cada país impactou o sucesso da democratização? A «maldição dos recursos naturais». É possível prever o sucesso da democratização com base em diferentes realidades pré-coloniais?
(48:34) Casos de sucesso de democratização no século XXI? Seicheles, Zâmbia, Malawi (acção do Tribunal Constitucional). Mo Ibrahim Index of African Governance (IIAG). | O caso do Rwanda.
(57:10) Casos de INsucesso de democratização no século XXI? Guiné Equatorial, Eswatini, Chade, Camarões, Djibuti. | O mundo lusófono: Angola e Moçambique.
(1:04:22) Que podemos esperar no futuro da democracia em África? O crescimento dos protestos populares em vários países.
Livro recomendado: Marcher, une philosophie, de Frédéric Gros
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África é um continente gigante, com 54 países, étnica e culturalmente diverso e com um enorme potencial ainda por desenvolver. Mas é também vítima de uma História... complicada (para usar um eufemismo), com séculos de exploração europeia, primeiro, e colonialismo, depois.
O pós II Guerra Mundial trouxe uma nova esperança ao continente, com 30 países a tornarem-se independentes entre 1945 e 1960.
As promessas de democracia e liberdade saíram, porém, esfumadas, com muitos países a acabarem dominados por regimes autoritários.
No final dos anos 1980, começou uma nova era de optimismo, com a chamada “3a onda de democratização mundial” (cujo início se convencionou ser o nosso 25 de abril) a ganhar em África um ímpeto especialmente grande, combinando uma conjuntura internacional favorável (com a queda da URSS) com importantes protestos políticos a nível doméstico. Neste período, diversos países conseguiram iniciar processos de liberalização política para sistemas mais democráticos.
No entanto, desde então, a verdade é que tem havido poucos ou nenhuns progressos ao nível da democracia em África (sobretudo se excluirmos a Primavera Árabe, no caso dos países acima do Sahara, cujo sucesso, de resto, acabou por ser reduzido). Hoje, menos de 10 de entre os 54 países que compõem o continente, são considerados democracias “liberais”. Se excluirmos países-ilhas, falamos essencialmente do Gana e dos três países mais a sul: África do Sul, Botswana e Namíbia.
Ao olhar para o estado da democracia em África há, por isso, várias perguntas a que é preciso responder.
O que correu mal no processo de independência, em particular naqueles países que tinham, na altura, líderes independentistas tão promissores?
No sentido inverso, o que permitiu os avanços da democracia nos anos 1990?
E o que explica os parcos progressos desde então?
Por outro lado, que factores comuns podemos identificar num continente tão grande e tão diverso?
E, finalmente, o que podemos esperar no futuro da democracia no continente nas próximas décadas?
Para responder a estas questões, dificilmente poderia pedir melhor pessoa do que a convidada deste episódio. Foi uma conversa ...
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