Samba de Johnny Alf foi prenúncio da bossa nova

02/23/21 • 4 min

“Rapaz de bem”, de Johnny Alf, é de 1956, dois anos antes de a bossa nova nascer, e funciona como anúncio perfeito da revolução que se aproximava. Gravada pela voz descompromissada do compositor, também ao piano, tem um clima de “ao vivo”, como se Alf estivesse em uma de suas apresentações na boate Plaza, de Copacabana. Costumavam estar na plateia João Gilberto, Tom Jobim e outros fãs.
Apresentação: Joaquim Ferreira dos Santos.
Edição: Filipe Di Castro.

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Germano Mathias, voz do samba de São Paulo

O cantor Germano Mathias, nascido em 1934 no bairro da Barra Funda, é das melhores traduções do samba de São Paulo. A gravação de “Senhor delegado”, de 1957, mostra isso. Cantava sincopado, abusava dos breques e tinha uma bossa extra. Ex-engraxate da Praça da Sé, acompanhava-se ao ritmo de uma lata de graxa.
Apresentação: Joaquim Ferreira dos Santos.
Edição: Filipe Di Castro.

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A bossa de Luiz Barbosa em “O que eu sinto por você”

Luiz Barbosa inventou o samba de breque. A gravação, em 1933, de “O que eu sinto por você”, de sua autoria, é bom exemplo do que sabia fazer. Cantava macio, brincava com as síncopes. O ritmo ele fazia batucando no chapéu de palha.
Apresentação: Joaquim Ferreira dos Santos.
Edição: Filipe Di Castro.