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Rádio Companhia

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Companhia das Letras

O podcast que respeita a sua inteligência – e alimenta o seu amor pelos livros. Quinzenalmente, às quartas-feiras, autores, editores e convidados especiais trazem histórias e conversas sobre lançamentos, bastidores e grandes temas da literatura. Um espaço para quem quer estar mais perto do universo dos livros da Companhia e fazer parte de uma comunidade de leitores apaixonados.
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Top 10 Episódios de Rádio Companhia

O Goodpods selecionou uma lista dos 10 melhores episódios de Rádio Companhia, classificados pelo número de audições e curtidas que cada episódio recebeu de nossos ouvintes. Se você está ouvindo Rádio Companhia pela primeira vez, não há lugar melhor para começar do que com um desses episódios de destaque. Se você é fã do programa, vote no seu episódio favorito de Rádio Companhia adicionando seus comentários à página do episódio.

Rádio Companhia - #219 - Bate-papo sobre "PT, uma história"
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11/01/22 • 47 min

Neste episódio da Rádio Companhia, o jornalista Rafael Cariello conversa com Celso Rocha de Barros, sociólogo e autor de “PT, uma história”. Com prosa brilhante e argumentação rigorosa, o autor passa a limpo meio século da história nacional e reconstrói a trajetória da mais amada e mais odiada de nossas agremiações políticas. Para além de esmiuçar as idiossincrasias da legenda, “PT, uma história” joga luz sobre as possibilidades e os limites da experiência da sociedade brasileira, uma democracia de alta desigualdade, com viés conservador. Ouça o episódio em seu tocador de podcast favorito! E não esqueça de ler o livro, é claro.
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Rádio Companhia - #196 - Clube Rádio Companhia - "Um homem só"
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06/27/22 • 75 min

Em junho, o Clube Rádio Companhia leu "Um homem só", de Cristopher Isherwood. * Participaram da conversa: Tamiris Busato, assessora de imprensa e apresentadora deste episódio; Enrico Sera e Paulo Santana, do departamento de marketing; e Felipe Cabral, que é ator, roteirista, dramaturgo, diretor e escritor. * Em "Um homem só", George, um professor inglês de meia-idade, tenta se adaptar à rotina na ensolarada Califórnia dos anos 1960 após a morte trágica de seu jovem parceiro. Por trás de seu jeito reservado, existe um homem que observa a vida com olhos desejosos. Os corpos masculinos o atraem; a beleza acalenta seu coração dilacerado. Contudo, a sociedade repressora da época inibe a realização de seus sonhos. Ao ser publicado pela primeira vez em 1964, "Um homem" só chocou muitos leitores com seu retrato franco de um homem gay na maturidade. Considerado hoje um clássico moderno, este livro é uma narrativa comovente sobre amor e solidão. * Indicações: Cloro (Alexandre Vidal Porto): https://www.companhiadasletras.com.br/livro/9788535931846/cloro Devassos no paraíso (João Silvério Trevisan): https://www.companhiadasletras.com.br/livro/9788547000653/devassos-no-paraiso-4-edicao-revista-e-ampliada Gostaria que você estivesse aqui (Fernando Scheller): https://harpercollins.com.br/products/gostaria-que-voce-estivesse-aqui-fernando-scheller?variant=41815534338214 O fim de Eddy (Édouard Louis): https://www.planetadelivros.com.br/livro-o-fim-de-eddy/271512 História da violência (Édouard Louis): https://www.planetadelivros.com.br/livro-historia-da-violencia/312450 A cidade e o pilar (Gore Vidal)
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Rádio Companhia - #188 - Clube Rádio Companhia - "Vozes de Tchernóbil"
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05/01/22 • 68 min

Em abril, o Clube Rádio Companhia leu “Vozes de Tchernóbil”, de Svetlana Aleksiévitch. * Participaram da conversa: Enrico Sera, do departamento de marketing; Tamiris Busato, assessora de imprensa da Companhia das Letras; e Pedro Telles da Silveira, professor de História Moderna e Metodologias da Pesquisa Histórica na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. * No livro, escrito a partir de entrevista com mais de 500 fontes, numa apuração que durou mais de 10 anos, Aleksiévitch constrói um relato e testemunho da tragédia de Tchernóbil. Em 26 de abril de 1986, explosões seguidas de incêndio na usina nuclear de Tchernóbil, na Ucrânia - então parte da finada União Soviética -, provocou uma catástrofe sem precedentes em toda a era nuclear: uma quantidade imensa de partículas radioativas foi lançada na atmosfera da URSS e em boa parte da Europa. É por meio das múltiplas vozes - de viúvas, trabalhadores afetados, cientistas ainda debilitados pela experiência, soldados, gente do povo - que a autora reconstitui os detalhes e o destino dos indivíduos afetados pela catástrofe. * O episódio contém spoilers e, por vezes, apresenta interferências e ruídos nos microfones por conta da gravação on-line! * INDICAÇÕES Poema “Ocaso do século" (Wislawa Szymborska). Presente em “Poemas”: https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13056 “Gostaríamos de informá-lo de que amanhã seremos mortos com nossas famílias” (Philip Gourevitch): https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=80047 “Hiroshima” (John Hersey): https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=11512 “Ideias para adiar o fim do mundo” (Ailton Krenak): https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=14916 “Into Eternity”(Michael Madsen): https://www.youtube.com/watch?v=ayLxB9fV2y4 “After Fukushima: The Equivalence of Catastrophes” (Jean-Luc Nancy): https://www.amazon.com.br/dp/B00QH2U2X0/ref=dp-kindle-redirect?_encoding=UTF8&btkr=1 "Piquenique na estrada” (Arkádi e Boris Strugátski): https://editoraaleph.com.br/produto/piquenique-na-estrada/ "Ikarie XB-1" (Jindrich Polák): https://www.youtube.com/watch?v=5kuCLKsEt7o “Por que acreditamos em Primo Levi?” (Mario Barenghi): https://niej.files.wordpress.com/2016/07/04-primolevi.pdf “A última voz humana viva: uma leitua de Svetlana Aleksiévitch em um tempo de catástrofes” (Pedro Telles da Silveira): https://revistas.ufpr.br/vernaculo/article/view/49683
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Em março, o Clube Rádio Companhia leu a história em quadrinhos “A rosa mais vermelha desabrocha”, de Liv Stromqüist. * Participaram do podcast: Enrico Sera, do departamento de Marketing; Stephanie Roque, editora da Companhia das Letras; Tamiris Busato, assessora de imprensa do Grupo Companhia das Letras e Cecília Marins, quadrinista, ilustradora, jornalista e autora da reportagem em quadrinhos Parque das Luzes, obra vencedora do Prêmio Cásper Líbero. * “A rosa mais vermelha desabrocha” é uma poderosa e necessária reflexão sobre o amor na contemporaneidade. Com muito humor e inteligência, e o título emprestado de um verso da poeta norte-americana Hilda Doolittle, a obra examina as engrenagens do amor nos tempos do capitalismo tardio. A partir de histórias como a de Sócrates, que traiu Alcibíades há mais de dois mil anos, ou a de Teseu, que abandonou a amada Ariadne de uma hora para outra na ilha de Naxos, e com a ajuda de Beyoncé, do filósofo Sören Kierkegaard, dos smurfs, da namorada alucinada de Lorde Byron, de Platão, de Jabba de Star Wars, e de outros especialistas na arte de amar, a artista sueca Liv Strömquist mais uma vez desconstrói mitos e se afirma como uma das quadrinistas mais relevantes da atualidade. * INDICAÇÕES: HQ - "Minha experiência lésbica com a solidão" (Kabi Nagata): https://www.lojanewpop.com.br/minha-experiencia-lesbica-com-a-solidao HQ - "Desaplanar" (Nick Sousanis): https://veneta.com.br/produto/desaplanar/ HQ - "Paciência" (Daniel Clowes): https://grupoautentica.com.br/nemo/quadrinhos/paciencia/1453 HQ - "Três estações" (Cecília Marins): lançamento no final de 2022 HQ - "Heimat" (Nora Krug): https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13793 Filme - "Medianeras: Buenos Aires na era do amor virtual" Podcast - "Just break up": https://www.justbreakuppod.com/ Pesquisadora - Valeska Zanello: https://www.instagram.com/zanellovaleska/ + https://www.youtube.com/channel/UC54qAezd5IglNA4vtBiJ2Rg * Edição: Paulo Júnior Apresentação: Enrico Sera
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Nesta semana, chega às livrarias o livro "Anos de chumbo e outros contos", a estreia de Chico Buarque na narrativa curta. Ao longo de oito histórias, acompanhamos tipos característicos da sociedade brasileira. Seja num período no interior do Rio de Janeiro, ou numa interação com uma moradora de rua do Leblon, Chico Buarque se insere na melhor tradição da literatura urbana brasileira. A exemplo de "Essa gente", seu último romance, ele coloca seus personagens para extrair da cidade o máximo da crueldade e aspereza possível. * Por isso, a Rádio Companhia dessa semana traz uma programação especial: a leitura do conto Copacabana pelo autor e uma conversa entre o crítico Alejandro Chacoff, que produziu o texto que acompanhou a divulgação de "Anos de chumbo", e o jornalista Luiz Fernando Viana, autor da primeira resenha publicada no jornal O Globo. A edição também conta com a participação da jornalista e tradutora Mariana Delfini, mestre em literatura pela USP e pesquisadora da obra de Clarice Lispector, que vai falar um pouco sobre o conto "Para Clarice Lispector, com candura". * Saiba mais sobre “Anos de chumbo e outros contos”: Uma jovem e seu tio. Um grande artista sabotado. Um desatino familiar. Uma moradora de rua solitária. Um passeio por Copacabana. Um fã fervoroso de Clarice Lispector. Um casal em sua primeira viagem. Um lar em guerra. Imersos na elogiada atmosfera da ficção de Chico Buarque, caracterizada pela agudeza da observação e a oposição frequente entre o poético e o cômico, os oito contos que formam este volume conduzem o leitor pela sordidez e o patético da condição humana. Com alusões ocasionais à barbárie do presente, o autor ergue um labirinto de surpresas, em que o sexo, a perversidade, o desalento e o delírio são elementos constitutivos da trama. Em “Anos de chumbo”, Chico Buarque põe seu conhecido domínio da linguagem a serviço da concisão da forma. O resultado é arrebatador. * Apresentação: Mariana Figueiredo Edição: Paulo Júnior
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Rádio Companhia - #156 - Clube Rádio Companhia - Maria Bonita
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08/29/21 • 75 min

“Maria Bonita”, de Adriana Negreiros, foi o livro lido para o Clube Rádio Companhia em agosto! * Participaram do bate-papo: Thaís Britto, que apresentou o episódio; Enrico Sera, do departamento de marketing; Daniela Duarte e Stéphanie Roque, editoras da casa; a cantora e compositora Karina Buhr; e a jornalista e roteirista Melina Dalboni. * Neste livro, Adriana Negreiros constrói a biografia mais completa até então daquela que é, sem dúvidas, a mulher mais importante do cangaço. Embora a mitificação da imagem de Maria Bonita tenha escondido situações de constante violência, ela em nada diminui o caráter transgressor da Rainha do Sertão. Com o tempo, ela transformou-se em uma marca poderosa, emprestando seu nome a centenas de pousadas e restaurantes espalhados pelo Nordeste, salões de beleza, academias de ginástica, cerveja, pizza, assentamento rural, música, bandas de forró e coletivos feministas.Enquanto a companheira de Lampião viveu, no entanto, essa personagem nunca existiu. A cangaceira que teve a cabeça decepada em 28 de julho de 1938 era simplesmente Maria de Déa: uma jovem de 28 anos que morreu sem jamais saber que, um dia, seria conhecida como Maria Bonita. * Outras referências citadas durante o episódio: “Heroínas negras brasileiras” (Jarid Arraes) - https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=55211 “Redemoinho em dia quente” (Jarid Arraes) - https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=28000603 “Samuel Wainer” (Karla Monteiro) - https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=14019 “Três roteiros” (Kleber Mendonça Filho) - https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=14835 “Pssica” (Edyr Augusto) - https://www2.boitempoeditorial.com.br/produto/pssica-527 “Tetralogia Napolitana” (Elena Ferrante) - http://globolivros.globo.com/livros/a-amiga-genial “Carniça e a blindagem mística” (Shiko) - http://shiko.lombra.org/ “A vida nunca mais será a mesma” (Adriana Negreiros) - Em breve na pré-venda “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (Glauber Rocha) - https://globoplay.globo.com/deus-e-o-diabo-na-terra-do-sol/t/khtjg7R5GW/ Sebastião Biano - https://open.spotify.com/artist/52zZm5Rh97zITkCNzUVe4f * Para fazer comentários e sugestões, entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo WhatsApp (11) 94292-7189
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Para marcar e celebrar o lançamento de “A construção de mim mesma”, da psicanalista, palestrante e ativista Letícia Lanz, uma conversa especial e emocionante sobre transição de gênero foi realizada no fim de outubro. O evento contou com a participação da autora e da cartunista Larte, além da contribuição de vozes como a psicóloga Angela Autran — companheira de Letícia e que escreve o posfácio do livro — e Fernanda Pantoja, editora da obra. * Candidata à prefeitura de Curitiba em 2020, Letícia Lanz é casada, tem três filhos e cinco netos. Em “A construção de mim mesma”, ela conta a história de sua transição. A luta para se libertar das amarras de gênero começou quando ainda era criança e culminou num enfarte, cinquenta anos mais tarde. Depois de uma vida marcada pelo permanente conflito entre ser ela mesma ou a pessoa que a sociedade exigia que fosse, na cama da UTI, ela entendeu que transicionar era a única coisa a ser feita se quisesse continuar viva. * Ao narrar suas reflexões e experiências pessoais, Letícia convida o leitor a compreender o que é ser e se aceitar uma pessoa transgênera em uma sociedade ainda incapaz de conviver com as diferenças, regida pelo binarismo, em que homem e mulher são categorias determinadas a partir do órgão sexual com o qual nascemos. A construção de mim mesma é um livro sincero que se propõe a abrir novos e variados diálogos sobre diversidade, aceitação e liberdade. * Edição e apresentação: Paulo Júnior
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Rádio Companhia - #163 - Especial 80 anos de Sérgio Sant'Anna
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10/17/21 • 57 min

Sérgio Sant’Anna, que nos deixou em 2020, completaria 80 anos em outubro deste ano. Ele publicou mais de 20 livros em vida, passeou por todos os gêneros e formas, foi traduzido para muitas línguas e viu seus textos serem adaptados para o teatro e para o cinema. * Em agosto, foi publicado o livro que marca a despedida de Sant’Anna: “A dama de branco”. Organizado por Gustavo Pacheco, o volume é composto por dezessete contos – que tratam da solidão, da memória, do desejo e da própria escrita – e uma novela, que estava em vias de ser terminada. * No episódio deste domingo da Rádio Companhia — o podcast da Companhia das Letras —, reproduzimos um bate-papo especial em homenagem às oito décadas de Sant’Anna. André Sant’Anna, escritor, roteirista e filho de Sérgio, reúne-se com Bia Lessa, atriz e diretora, e o antropólogo, escritor e tradutor Gustavo Pacheco para falar sobre o legado do autor, referência incontornável para gerações de escritores e leitores. * Saiba mais sobre “A dama de branco”: No Rio de Janeiro do início da quarentena, o narrador passou a observar uma vizinha que saía de madrugada para dar uma volta no estacionamento a céu aberto. Embora ela não soubesse que estava sendo acompanhada, uma estranha cumplicidade se estabeleceu entre os dois, e sua presença simbolizava a promessa de um encontro arrebatador, ao mesmo tempo em que representava a morte pairando ao redor. * Apresentação e edição: Paulo Júnior
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“As viúvas das quintas-feiras”, de Claudia Piñeros, foi o livro lido para o Clube Rádio Companhia em outubro! * Participaram do bate-papo: Thais Britto, que apresentou o episódio; Enrico Sera, do departamento de marketing; Daniela Duarte, editora dos selos Alfaguara e Objetiva; Bruna Brito, do departamento de vendas digitais; e a jornalista Sylvia Colombo, correspondente em Buenos Aires que cobre os países da América Latina para a Folha de S.Paulo * Com estilo cinematográfico, Cláudia Piñeiro descreve, com precisão e ironia, uma classe obcecada por conforto e segurança. A história se passa no condomínio Altos de la Cascada, reservado a famílias abastadas de Buenos Aires, Argentina, e aparentemente imunes à crise econômica que abala o país. No condomínio, donas de casa se preocupam em manter a piscina e o jardim impecáveis, enquanto os homens fecham grandes negócios entre partidas de tênis. Ali, um grupo seleto de conhecidos se reúne semanalmente, longe dos olhares dos filhos, das empregadas domésticas e das esposas, que, acostumadas à exclusão periódica, se autodenominam "as viúvas das quintas-feiras". Mas o cotidiano naquele que parece ser o mundo perfeito é quebrado por um acontecimento dramático: três corpos são encontrados no fundo de uma das luxuosas piscinas. As misteriosas mortes irão revelar o lado obscuro de uma sociedade em que nada é tão perfeito quanto parece. * Outras referências citadas durante o episódio: Tua (Claudia Piñeiro): https://www.martinsfontespaulista.com.br/tua-748243/p Garotas mortas (Selva Almada): https://todavialivros.com.br/livros/garotas-mortas As coisas que perdemos no fogo (Mariana Enriquez): https://www.intrinseca.com.br/livro/752/ Distância de resgate (Samantha Schweblin): https://www.record.com.br/produto/distancia-de-resgate/ Delírio (Laura Restrepo): https://www.amazon.com.br/Del%C3%ADrio-Laura-Restrepo/dp/8535912452 Pizza con champan (Sylvina Walger): https://www.estantevirtual.com.br/livros/sylvina-walger/pizza-con-champan-cronica-de-la-fiesta-menemista/3431798633 O som ao redor: https://www.netflix.com/br/title/70245247 Big Little Lies: https://www.hbo.com/big-little-lies * Para fazer comentários e sugestões, entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo WhatsApp (11) 94292-7189
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No começo de fevereiro deste ano, um trem com produtos químicos tóxicos descarrilou em Ohio, nos Estados Unidos. O acidente provocou um incêndio, e o incêndio gerou uma fumaça tóxica. Duas mil pessoas tiveram que ser evacuadas da pequena cidade de East Palestine. Seria só mais um desastre entre tantos que assolam o noticiário, não fosse por uma coincidência: um acidente de trem envolvendo a fumaça de produtos tóxicos é exatamente o mote do livro “Ruído branco”, de Don DeLillo. Esse é apenas um dos exemplos dessa literatura "profética" muito presente no cânone literário ocidental. "Complô contra a América", de Philip Roth, foi lançado em 2004 e mostra como a eleição de um outsider da política pode causar estragos ao país. Mais de dez anos depois, em meio à eleição de Donald Trump, foi apontado como uma espécie de prenúncio da ascensão da extrema-direita no mundo. Michel Houellebecq também viu suas obras anteciparem tragédias coletivas: lançou "Plataforma" na mesma semana dos atentados em Bali e "Submissão" no mesmo período do ataque ao jornal Charlie Hebdo. Thomas Pynchon e Cormac McCarthy são autores que pensam a sociedade estadunidense pelos filtros respectivamente da paranoia e da violência. E Emmanuel Carrère faz uma fascinante mescla de vida real e literatura em suas obras. Neste episódio, a Rádio Companhia recebe os críticos literários e ensaístas Camila Von Holdefer e Felipe Charbel para conversar sobre essa literatura que antecipa e pensa o futuro, além de debater alguns possíveis rumos da ficção contemporânea.
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Perguntas Frequentes

Quantos episódios Rádio Companhia tem?

Rádio Companhia currently has 318 episodes available.

Quais tópicos Rádio Companhia aborda?

The podcast is about Podcasts and Arts.

Qual é o episódio mais popular em Rádio Companhia?

The episode title 'Entre livros e leituras no PNLD Anos Iniciais #009 – “Oli procura”, “O lugar do meu” e “Manu e Mila”' is the most popular.

Qual é a duração média dos episódios em Rádio Companhia?

The average episode length on Rádio Companhia is 52 minutes.

Com que frequência os episódios de Rádio Companhia são lançados?

Episodes of Rádio Companhia are typically released every 7 days, 3 hours.

Quando foi o primeiro episódio de Rádio Companhia?

The first episode of Rádio Companhia was released on Oct 19, 2016.

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