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Fórmula do Crime - Episódio Flash — Crime sem Sentença: O caso de Rodrigo Lapa

Episódio Flash — Crime sem Sentença: O caso de Rodrigo Lapa

02/27/24 • 87 min

Fórmula do Crime

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Passaram 8 anos desde o assassinato do adolescente Rodrigo Lapa que com apenas 15 anos morreu estrangulado, provavelmente por uma gravata, e foi encontrado a 100 metros da casa onde vivia com a mãe, o padrasto e a irmã bebé no Algarve.
O desaparecimento foi reportado pela mãe no dia 22 de fevereiro de 2016 e o seu corpo foi encontrado 10 dias depois disfarçado pela vegetação num terreno baldio. O padrasto viajou para o Brasil no mesmo dia em que foi comunicado o desaparecimento de Rodrigo.
A autópsia revelou que tinha sido agredido na face e no corpo. À volta do pescoço tinha fios elétricos iguais aos encontrados na casa onde vivia. As calças estavam puxadas para baixo e havia sinais de que tinha sido arrastado.
Apesar da suposta encenação da cena do crime, para indicar uma possível agressão sexual, todos os olhares se voltaram para Joaquim Lara Pinto, padrasto e pai da irmã de Rodrigo. Tudo leva a crer que se tratou de uma tentativa para confundir a investigação e dar tempo para o principal suspeito fugir para o país de naturalidade. Do outro lado do oceano e sem possibilidade de extradição não poderia ser julgado em Portugal.
A mãe apresentou vários depoimentos contraditórios às autoridades. Começou por dizer que estava tudo bem e que todos se davam normalmente. Tinha visto Rodrigo sair para a escola na manhã do dia 22, como fazia todos os dias. No fim da tarde não apareceu e perante a ausência de notícias decidiu informar as autoridades.
Mais tarde, alegadamente, admitiu ter presenciado a agressão do companheiro ao filho e indicou que não tinha sido sincera porque receava a reação de Joaquim.
A Polícia Judiciária prosseguiu com a investigação e trabalhou em coordenação com o Ministério Público português. Foi enviada uma carta rogatória para as autoridades judiciárias do Brasil.
Embora tardiamente, organizaram uma rusga ao bairro onde Joaquim Lara Pinto vivia com os pais em Cuiabá, no estado do Mato Grosso. Nessa busca estiveram presentes elementos da polícia brasileira e da PJ. Não conseguiram encontrar o indivíduo mas alegadamente encontraram o iPhone de Rodrigo que ainda tinha a sua conta do Facebook.
Depois de tomar conhecimento de que era procurado com um mandado internacional, Joaquim Lara Pinto decidiu apresentar-se voluntariamente juntamente com o seu advogado. No entanto apresentaram uma declaração psiquiátrica alegando que o suspeito não se encontrava em condições de prestar depoimento. Não prestou por isso declarações.
O Ministério Público acusou Joaquim de homicídio e profanação de cadáver mas o processo teve de tramitar para o sistema judicial brasileiro de forma a prosseguir para julgamento.
Entretanto, o caso está em segredo de justiça e o principal suspeito permanece livre para fazer da sua vida o que bem lhe apetecer.
Em Portugal mais ninguém foi acusado embora a população desconfie seriamente do envolvimento de pelo menos mais uma pessoa.
O pai e os amigos de Rodrigo continuam à espera que seja feita justiça, mas ela teima em aparecer.
Este episódio é um pequeno e humilde contributo para

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Passaram 8 anos desde o assassinato do adolescente Rodrigo Lapa que com apenas 15 anos morreu estrangulado, provavelmente por uma gravata, e foi encontrado a 100 metros da casa onde vivia com a mãe, o padrasto e a irmã bebé no Algarve.
O desaparecimento foi reportado pela mãe no dia 22 de fevereiro de 2016 e o seu corpo foi encontrado 10 dias depois disfarçado pela vegetação num terreno baldio. O padrasto viajou para o Brasil no mesmo dia em que foi comunicado o desaparecimento de Rodrigo.
A autópsia revelou que tinha sido agredido na face e no corpo. À volta do pescoço tinha fios elétricos iguais aos encontrados na casa onde vivia. As calças estavam puxadas para baixo e havia sinais de que tinha sido arrastado.
Apesar da suposta encenação da cena do crime, para indicar uma possível agressão sexual, todos os olhares se voltaram para Joaquim Lara Pinto, padrasto e pai da irmã de Rodrigo. Tudo leva a crer que se tratou de uma tentativa para confundir a investigação e dar tempo para o principal suspeito fugir para o país de naturalidade. Do outro lado do oceano e sem possibilidade de extradição não poderia ser julgado em Portugal.
A mãe apresentou vários depoimentos contraditórios às autoridades. Começou por dizer que estava tudo bem e que todos se davam normalmente. Tinha visto Rodrigo sair para a escola na manhã do dia 22, como fazia todos os dias. No fim da tarde não apareceu e perante a ausência de notícias decidiu informar as autoridades.
Mais tarde, alegadamente, admitiu ter presenciado a agressão do companheiro ao filho e indicou que não tinha sido sincera porque receava a reação de Joaquim.
A Polícia Judiciária prosseguiu com a investigação e trabalhou em coordenação com o Ministério Público português. Foi enviada uma carta rogatória para as autoridades judiciárias do Brasil.
Embora tardiamente, organizaram uma rusga ao bairro onde Joaquim Lara Pinto vivia com os pais em Cuiabá, no estado do Mato Grosso. Nessa busca estiveram presentes elementos da polícia brasileira e da PJ. Não conseguiram encontrar o indivíduo mas alegadamente encontraram o iPhone de Rodrigo que ainda tinha a sua conta do Facebook.
Depois de tomar conhecimento de que era procurado com um mandado internacional, Joaquim Lara Pinto decidiu apresentar-se voluntariamente juntamente com o seu advogado. No entanto apresentaram uma declaração psiquiátrica alegando que o suspeito não se encontrava em condições de prestar depoimento. Não prestou por isso declarações.
O Ministério Público acusou Joaquim de homicídio e profanação de cadáver mas o processo teve de tramitar para o sistema judicial brasileiro de forma a prosseguir para julgamento.
Entretanto, o caso está em segredo de justiça e o principal suspeito permanece livre para fazer da sua vida o que bem lhe apetecer.
Em Portugal mais ninguém foi acusado embora a população desconfie seriamente do envolvimento de pelo menos mais uma pessoa.
O pai e os amigos de Rodrigo continuam à espera que seja feita justiça, mas ela teima em aparecer.
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undefined - O Assassino em Série de Long Island — Ep.12: Obstrução, Encobrimento e outras Obscuridades

O Assassino em Série de Long Island — Ep.12: Obstrução, Encobrimento e outras Obscuridades

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A Força de Investigação concluiu a investigação do Homicídio das 4 Vítimas de Gilgo e acha que já tem o necessário para condenar Rex Heuermann pela autoria dos crimes. Esse capítulo está formalmente encerrado. Os detetives e membros desta força vão, no entanto, continuar a investigar os outros crimes — usando em segredo os poderes que lhe forem atribuídos pelo grande júri.
O Comissário da polícia do Condado de Suffolk, Rodney Harrison, desempenhou um papel incontornável nesta investigação. Sem ele, ainda hoje Rex estaria em liberdade. Por muito que custe ao Procurador Distrital ,Ray Tierney, foi Rodney Harrison que se comprometeu publicamente, recrutou quem tinha de recrutar e cumpriu a palavra!
No entanto, não podemos negar que Ray Tierney se tem dedicado ferozmente a manter Rex Heuermann atrás das grades. Parece que os dois grandes galos desta capoeira se desentenderam e que Harrison preparou uma última revolta antes de abandonar o ringue, antes de se demitir.
A antiga união parece ter ruído e todos se perguntam porque é que Rodney Harrison decidiu aparecer numa conferência de imprensa com John Ray sem ter dado conhecimento ao Gabinete do Procurador ou à Força de Investigação.
O episódio 12 centrar-se-á em novos dados, pontas soltas, fatos obscuros e, porque não, algumas teorias.

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undefined - Episódio Flash — Encantador de Mulheres: O caso de Drew Peterson

Episódio Flash — Encantador de Mulheres: O caso de Drew Peterson

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Drew Peterson parece ser o arquétipo de um charmoso encantador de mulheres. Ao longo da sua vida nunca teve problemas em conquistar as mulheres que lhe despertavam interesse. Aos 54 anos, o sargento da Polícia de Bolingbrook ia já no seu quarto casamento e contava com 6 descendentes.

Como muitos mulherengos inveterados, Drew tinha dificuldades em assentar e ter uma vida pacata. Necessitava de se divertir, de sentir adrenalina e emoção quando estava com uma mulher. Quando estes sentimentos se esbatiam, não tinha problemas em partir para a sua próxima conquista deixando uma família atrás da outra surpreendida e destroçada.

Tinha sido assim com Carol, que depois de 6 anos de casamento e 2 filhos trocou por Kyle. Foi assim com Vicky Connolly, que traiu com Kathleen Savio 10 anos depois de terem dado o nó. O mesmo aconteceu com Kathleen, que dois filhos e outros tantos anos depois foi por sua vez trocada pela jovem Stacy!

Drew parecia não conseguir acalmar e violava inúmeras vezes os seus votos matrimoniais sem qualquer pudor. Cada vez que o fazia, procurava novas esposas cada vez mais jovens e crentes.

Até que em 2007, a sua quarta mulher, Stacy Peterson, desaparece sem deixar rasto! A vila de Bolingbrook comove-se com a falta de notícias da bonita esposa do sargento da polícia e mobiliza-se para a procurar.

A comunicação social é informada da busca e imediatamente surgem informações relacionadas com o marido que levantam suspeitas inquietantes. Stacy Peterson tinha desaparecido em circunstâncias dúbias e a anterior esposa de Drew, Kathleen Savio, tinha sido encontrada morta cerca de 3 anos antes — justamente quando estava prestes a acontecer a divisão de bens do ex-casal.

Na altura, a causa da morte apontava para afogamento acidental. Kathleen tinha sido encontrada em posição fetal no interior da banheira vazia de sua casa. A conclusão das autoridades foi essa praticamente desde o início e, à parte de uma ou outra diligência, pouca investigação foi realizada. A morte tinha resultado de um infeliz acidente.

Quando Stacy desaparece, todos os olhos se viram para o marido que parece apreciar o protagonismo de que entretanto se tornou alvo. Esta atitude fez disparar todos os alarmes e Drew Peterson passa a estar no centro de toda a investigação.

A partir daí, o encantador de mulheres parece ter perdido todo o seu charme e, na opinião pública, ninguém se mostra enfeitiçado. Será que os erros do passado voltarão para o perseguir? Estará disposto a ir até às últimas consequências para conseguir o que pretende? Onde está Stacy?

Drew Peterson terá de dar muitas justificações e de enfrentar muitas adversidades para sair incólume.

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