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Conversas com impacto

Conversas com impacto

Conversas com impacto | Tiago Seixas

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Conversas com impacto é o primeiro podcast Português dedicado à inovação e impacto social. Conversamos com decisores politicos, practicioners, empreendedores e líderes, partilham experiências sobre impacto social e a criação de mudanças sociais e ambientais positivas.
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Top 10 Episódios de Conversas com impacto

O Goodpods selecionou uma lista dos 10 melhores episódios de Conversas com impacto, classificados pelo número de audições e curtidas que cada episódio recebeu de nossos ouvintes. Se você está ouvindo Conversas com impacto pela primeira vez, não há lugar melhor para começar do que com um desses episódios de destaque. Se você é fã do programa, vote no seu episódio favorito de Conversas com impacto adicionando seus comentários à página do episódio.

Neste podcast temos procurado identificar processos de sustentabilidade quer seja através de projetos concretos, quer através de ferramentas e métodos para a alcançar, exemplo disso, é o financiamento de impacto, a investigação-ação, as aplicações móveis enquanto ferramenta de amplificação e as parcerias de impacto. Assim outra metodologia para alcançar projetos éticos e sustentáveis é o design thinking. Através da aplicação de um método de cocriação que eleva o background, e as experiências Soft e hard skils de cada um para o processo. O design thinking é um processo usado para construir soluções inovadoras para problemas socias, design de produtos, serviços e negócios que vão do simples ao complexo. Popularizado pelo IDEO, o design thinking enfatiza o uso da empatia para identificar uma solução centrada no ser humano. Dado o seu caracter inovador quisemos saber mais sobre ele. Falamos pois com Joana Casaca Lemos, designer e investigadora dedicada a questões críticas na era digital. A sua experiência ao longo da última década concentrou-se na interseção da tecnologia, os humanos e as preocupações ambientais. Dirige uma consultora de investigação independente que fornece informações sobre pessoas e locais para apoiar no design de produtos e serviços éticos e sustentáveis. Colaborou com a Daimler AG, a Sustainable Oceans Alliance, a IDEO, o Business Council for Sustainability, Forum for the future, entre outros. Concluiu o doutoramento no Central Saint Martins College of Art & Design London e desde então atuou como académica não tradicional. Foi professora na CODE University of Applied Sciences in Berlin, professora visitante na Hyper Island, Copenhagen Institute of Interaction Design e na NID India and ArtCenter California. Fala e escreve sobre o papel transformador dos designers no mundo e é membra da Royal Society of Arts.
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Com influências em Saul Alinsky no (Rules for Radicals) e E.F. Schumacher em (Small Is Beautiful) o desenvolvimento comunitário foi a metodologia escolhida pelas NU para a sua atuação e, em certa medida, para a aplicação do Plano Marshall na Europa com vista à recuperação das pessoas e das comunidades devastadas pela II guerra mundial, através de esforços que pressuponham uma cidadania ativa, mobilizada, empreendedora, inclusiva e transformacional.

Anos volvidos desde esta experiência, aceitamos hoje que a forma mais eficaz de abordar os problemas sociais ou ambientais envolverá inevitavelmente a implementação do mesmo tipo de modelos de empreendedorismo, empowerment, envolvimento e participação comunitária que envolva todos intervenientes e não deixe nenhum para trás “nothing about us without us” termo adaptado do latim "Nihil de nobis, sine nobis" pelos ativistas dos direitos dos deficientes na África do Sul nos anos 90 do século passado. Este modelo é o pressuposto do arrojado plano Marshall apoiado pelas Nações Unidas, em andamento na República da Maurícia na África Austral, que se propõe, nada mais nada menos, do que a erradicar a pobreza extrema no país através de uma abordagem sistémica, inclusiva e assente no empoderamento comunitário, em particular das mulheres e crianças através do apoio e do ativismo da sociedade civil, designadamente, a população mais pobre e carenciada.

Em Portugal, subsistem ainda projetos e ideias assentes numa perspetiva assistencialista e caritativa, vendo os mais vulneráveis como recetores, espetadores, destinatários, e sem que lhes caiba um papel ativo e transformador, sendo raramente auscultados, envolvidos e chamados a opinar sobre que emprego querem, que estudos almejam, que habitação necessitam e como querem participar nesse processo.

Estamos perto do Natal e, como habitual, já decorrem múltiplas ações de solidariedade individual e coletiva, desde a recolha de brinquedos para crianças, a alimentação aos sem abrigo na rua, os passeios de animais dos canis ao fim de semana, porém, a crise pandémica não alterou o paradigma da vida real. Mas o movimento transformers altera-o e em permanência. A proposta é simples: mentorar jovens e seniores

em escolas, hospitais, centros de detenção, centros de acolhimento,

bairros sociais e centros de ensino especial que escolhem aquilo que querem aprender e como resultado devem apoiar uma solução social através do talento apreendido. O movimento transformers vem trazer uma solução adequada, assertiva e exponencial, isto é, empoderar pessoas para o ativismo,

possibilitando a cada um e cada uma de serem “agentes efetivos de mudança”.

Falamos, pois, com Inês Franco Alexandre, jogadora de Hóquei em Patins, de momento não praticante, que utiliza essa sua experiência do desporto, e não só, para atingir a mudança social. Inês é a CEO do Movimento Transformers, formadora no IES, foi Project Manager e Speaker do projeto governamental P80 e mentora na Women in Tech. Tem como formação uma licenciatura em Psicologia do Desporto e mestrado em Desporto Adaptado pela Faculdade de Desporto da Universidade do Porto e está atualmente a frequentar uma formação em Design Thinking pela ISEAD.

É também um dos nomes que compõem a lista do Projeto 100 Oportunidades.

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Recupero uma frase da presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen “A igualdade de género é um princípio fundamental da União Europeia, mas não é ainda uma realidade. Nas empresas, na política e na sociedade em geral, só poderemos concretizar plenamente o nosso potencial se utilizarmos todos os nossos talentos e diversidade. Utilizar apenas metade da população, metade das ideias ou metade da energia não é suficiente.” Falamos de igualdade de género.

Tendo passado despercebida, pelo focus mundial na resolução dos efeitos da pandemia, a Comissão Europeia lançou em março de 2020 um documento importante "A Estratégia para a Igualdade de Género 2020-2025". Este documento assenta numa abordagem dupla ao tema, por um lado medidas específicas destinadas a alcançar a igualdade de género e por outro o reforço da integração da perspetiva de género. Quer isto dizer que vamos ter políticas discriminadas de género assentes num princípio da interseccionalidade.

Este documento marca um esforço mundial, europeu e nacional, pois resulta de outros documentos e compromissos anteriores, nomeadamente da agenda 2030 e o acordo de Istambul, e pretende: combater de forma direta e estruturada, a violência e estereótipos de género, aumentar a prosperidade numa economia assente na igualdade de género, proporcionar equidade na distribuição de cargos de chefia em toda a cadeia de poder, a Integração da perspetiva de género e promoção de uma perspetiva interseccional nas políticas da EU e apoiar a abordagem da igualdade de género e a capacitação das mulheres em todo o mundo.

Não sendo um documento da sua presidente, esta estratégia marca um ciclo. O novo gabinete da comissão é constituído em 50% por mulheres, acompanhada da nova presidente da Banco central Europeu, Christine Lagarde e uma recém-criada comissão para igualdade, liderada por outra mulher e que tem como grande objetivo, apoiar no aumento dos 31% atuais dos membros de governos de países da EU constituído por mulheres.

Não chegámos aqui por acaso e um futuro de desenvolvimento plenamente consagrado entre homens e mulheres está em marcha, marchemos. Precisamente por isso quisemos abordar o tema e para isso convidámos 3 mulheres que serão o futuro da implementação destas ideias. Falamos, pois, com Dussu Djabula, Carolina Silvestre e Raquel Dias, três jovens promissoras, estudantes de direito, ativistas dos direitos humanos e da igualdade de género e representantes do HeForShe um movimento global solidário inclusivo criado por iniciativa UN Women em prol da igualdade de género, que visa convidar expressamente os Homens a juntarem- se às mulheres na luta contra a desigualdade.

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Neste episódio convidámos duas organizações que trabalham em parceria - a Just a Change, que se propõe a resolver caso a caso um problema estrutural concreto: a pobreza habitacional. Fá-lo por meio do voluntariado e de uma visão assente num modelo de sustentabilidade financeira bastante assertivo; e a EDP que, através de ações de RSE integradas ao seu core business prepara estas casas reabilitadas, para o futuro. Este projeto é mais do que uma parceria entre uma empresa e uma ONG, é um compromisso entre a sociedade civil e o setor lucrativo, entre voluntários e acionistas, em prol da habitação sustentável. Um compromisso pragmático viável e provavelmente lucrativo. Desde a Conferência das Nações Unidas sobre aglomerados urbanos de Vancouver, em 1976, passando pela de Istambul, em 1996, a Agenda 2030 em 2015 e a conferência Habitat III em 2016, constataram-se, segundo relatório da ONU, melhorias significativas na qualidade de vida de milhões de habitantes em áreas urbanas, incluindo de moradores em construções clandestinas e precárias, de bairros de barracas e aglomerados informais. Contudo, a persistência de múltiplas formas de pobreza, de crescentes desigualdades e degradação ambiental, subsistem entre os maiores obstáculos para o desenvolvimento sustentável em todo o mundo, sendo a exclusão socioeconómica e a segregação espacial, realidades frequentemente manifestas em cidades e aglomerados urbanos. Em Portugal ainda há pessoas a viver em barracas, ainda há casas onde chove no seu interior, habitações pouco adequadas à dimensão do agregado familiar; ou sem disporem de condições higiénico-sanitárias adequadas, situações pouco admissíveis para um país europeu que consagra o direito à habitação”. Contudo, o desafio dos nossos dias é assim resolver não só o problema das habitações nas populações mais pobres, resolver o problema do preços das casas para a classe média, mas também a premissa de uma habitação sustentável com habitações mais eficientes, seguras e saudáveis. O projeto que falámos neste episódio aborda dois destes desafios, falámos pois com Hugo Mé, da EDP e Simão OOM da just a change. Agradecimentos: Carla Barros - EDP Fotografia: Marco Santos Marques http://marcosantosmarques.com/ Sonoplastia: Fast Foward http://www.ffilmes.pt/
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Para nos ajudar a refletir sobre "Investimento de Impacto", convidámos Luís Jerónimo. Licenciado em Filosofia e Diretor do Programa Gulbenkian Coesão e Integração Social desde janeiro de 2019. Luís integra a Fundação Calouste Gulbenkian desde 2006, tendo trabalhado entre 2009 e 2010 na Delegação do Reino Unido desta Fundação. Foi gestor de projetos e Diretor Adjunto do Programa Gulbenkian Desenvolvimento Humano, coordenando iniciativas na área da inovação social e do investimento de impacto. É atualmente membro do Board of Directors da European Venture Philanthropy Association e Administrador não executivo da MAZE, uma startup dedicada ao investimento de impacto criada pela Fundação Calouste Gulbenkian. Atualmente começamos a ouvir falar de investimentos de impacto: o G8 criou a Social Impact Investment Task Force para potenciar o desenvolvimento do mercado de investimentos de impacto social; o banco JP Morgan identificou o investimento de impacto como uma nova classe de ativos que representa uma oportunidade mundial de investimentos na ordem dos 400 biliões a 1 trilião de dólares, particularmente nos setores da habitação, saúde, educação e serviços financeiros. Em Portugal, o recém-criado FIS (Fundo para a Inovação Social) prevê um investimento público de 55 milhões de euros destinado ao investimento social e a facilitar o acesso a financiamento por parte de organizações sociais (como o apoio a crianças ou idosos, a promoção da cultura, do ambiente e o apoio à integração de imigrantes). O investimento de impacto tem muitas designações que, independentemente da sua terminologia, é visto como um importante passo para a criação de formas inovadoras de responder às necessidades sociais e ambientais, ao mesmo tempo que gera retorno financeiro. Pode assim, incluir resultados double e triple-bottom line; investimentos relacionados com a missão de uma organização ou de um programa; o financiamento social (Emerson e Bonini 2003; Godeke e Pmares 2009; Monitor Report 2009) e o blended value. O “blended value”, articulado pela primeira vez por Jed Emerson, no início do ano 2000, declara ‘que todas as organizações, com ou sem fins lucrativos, criam valor económico, social e ambiental – e que os investidores (no mercado normal, no mercado controlado ou um mix dos dois) geram simultaneamente as três formas de valor através do fornecimento de capital para as organizações’ (Emerson e Bonini 2003). Compreender o conceito de blended value é a chave para entender as implicações do investimento de impacto para os investidores de capital e os seus destinatários. Sonoplastia: Fast Foward http://www.ffilmes.pt/
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A nova estratégia da União Europeia 2021-2027 foi recentemente atualizada e representa 1.8 biliões de euros. Esta dotação será o maior pacote alguma vez financiado através do orçamento da União. Numa altura em que a Europa e o mundo estão no vermelho a EU sob a liderança de uma comissão constituída pela primeira vez por metade homens e metade mulheres, decide que a sua Europa pós-COVID-19, será mais verde, mais digital, mais resistente e mais adequada aos desafios atuais e futuros.

Os objetivos estão traçados, com menos de 1% para a defesa externa e segurança, 60% para a promoção da coesão interna e dos seus valores, 7% para ajuda externa humanitária e apoio aos emigrantes e 30%, a segunda maior fatia, para a conversão digital, recursos naturais e ambiente, este último sob a alçada do Just Transintion Fund, em que a união se compromete a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em pelo menos 55 % até 2030 e a alcançar a neutralidade climática até 2050.

Uma espécie de “all in” da União Europeia, talvez a lutar pela sua própria sobrevivência.

Portugal definiu um estratégia de aplicação idêntica e mais do que nunca tem um papel fundamental neste xadrez, com um triangulo marítimo (Continente, Madeira e Açores) que representa 48% da totalidade das águas marinhas sob jurisdição dos estados membros da União Europeia , Portugal tem de conseguir transformar a Europa verde numa Europa também azul.

Os dados estão lançados, mas há muito que pessoas e instituições tem trabalhado para uma agenda de sustentabilidade. Em Portugal um epicentro da congregação de ideias, projetos e pessoas com uma visão ecológica e sustentável, conta com mais de 10 anos a aproximar o tema da ecologia aos cidadãos, pois não existe futuro sustentável sem a consciencialização e mudança individual. Falamos, pois, com Pedro Norton de Matos, responsável por este epicentro chamado Greenfest e cujo lema poderia muito ser retirado de Harvey Milk. " O meu nome é Pedro e estou aqui para o/a recrutar".

A primeira edição do festival teve lugar no Estoril em 2008 e desde então, o GREENFEST consolidou-se como uma plataforma de partilha de ideias, experiências intergeracionais e tendências atuais: contribuindo para uma maior visibilidade de projetos e iniciativas de empresas, instituições e cidadãos que se interessam por um futuro mais equilibrado e próspero.

Pedro Norton de Matos, é Licenciado em Organização e Gestão de Empresas pelo ISCTE, conta no seu currículo académico com diversas formações no INSEAD e na Wharton School.

Em termos profissionais, passou pela Rank Xerox e pela Unisys e ONI ambas enquanto CEO. Foi também administrador não-executivo da Inapa e sócio fundador da MyChange, Gingko e da INCIRCLE e membro do Advisory Board da Oracle Ibérica. É mentor e organizador deste Festival, organizador do Fórum Expresso XXI, sócio fundador da Verde Movimento, é ainda membro da comissão de remunerações da Brisa, do advisory board da Fábrica de Start-ups, consultor estratégico na área de mudança transformacional e de Coaching e vogal de direção da European Profissional Women’s Network. Foi administrador do CDI Portugal e atualmente faz parte do seu Conselho Consultivo.

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O combate às alterações climáticas e a restauração de ecossistemas, resultados de décadas de poluição, a alavancagem da economia azul sustentável e circular, a descarbonização da economia e as energias renováveis, o acesso a água potável, a promoção do bem-estar, o aprofundamento do conhecimento científico, tecnológico e de inovação relacionado com os oceanos e sua literacia, são alguns dos exemplos dos pilares da nova estratégia portuguesa para os mares 2021-2030. Esta estratégia está alinhada com a estratégia de crescimento azul da União Europeia, a década da ciência do mar para o desenvolvimento sustentável das nações unidas, o The First Global Integrated Marine Assessment promovido também pela ONU, em sentido lato, os objetivos do desenvolvimento sustentável e de alguma forma a pretensão antiga de Portugal de demonstrar o seu potencial geográfico, económico, estratégico, histórico relacionado com os mares e oceanos, agora sob a égide do desenvolvimento sustentável.

Portugal, já sabemos, é um país oceânico, com uma linha de costa de cerca de 2.500 km, contando com uma das maiores zonas económicas exclusivas do mundo que se estende por 1,7 milhões de km2 que significa 48% da totalidade das águas marinhas sob jurisdição dos estados membros da União Europeia em espaços adjacentes ao continente Europeu. Acresce a importância da extensão da plataforma continental para além das 200 milhas náuticas, cujo processo de delimitação está a decorrer junto das Nações Unidas, e que poderá vir a resultar numa área de mais de 4 milhões km2 alargando assim para além da ZEE direitos de soberania para efeitos de conservação, gestão e exploração de recursos naturais do solo e subsolo marinhos, e que tornará Portugal ainda mais atlântico.

Em linha com todos estes desafios será lançado em 2022 um programa de aceleração de startups de inovação, tecnologia e sustentabilidade do mar, o “Atlantic Smart Ports Blue Acceleration Network”, liderado pela beta-i e pelo Fórum Oceano, associação que tem como principais objetivos a promoção da economia do mar e a dinamização do Cluster do Mar Português.

Com tantos desafios e oportunidades queremos perceber que papel poderão os vários agentes desempenhar nesta estratégia e que impacto deveremos projetar e procurar medir.

Falamos, pois, com Rui Azevedo, licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto. É hoje secretário-geral do Fórum Oceano, foi consultor para a conferência das Regiões Periféricas Marítimas da Europa, e para a comissão de Coordenação da Região do Norte, foi perito para a Elaboração do “First Action Programme for the Implementation of the Territorial Agenda da EU”, diretor da célula de Prospetiva da Conferência das Regiões Periféricas Marítimas da Europa, foi fundador e diretor da Quaternaire Portugal, S.A, Vice-Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte.

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Conhecer o universo é conhecermo-nos a nós próprios. A compreensão das características da terra em relação a outros planetas, ajuda a contextualizarmo-nos, e ao nosso planeta. Ajuda-nos a perceber que a nossa presença nestes 500 milhões de km2 tem pouco mais de 300 mil anos num total de 4.5 biliões de anos de vida terrestre e 9.5 biliões de anos após o big bang. Assim considerarmos o ser humano como o elemento principal da terra é de alguma forma relativo.

Vendo o mundo em perspetiva conseguimos perceber que a terra é afinal azul, e que tem uma estrutura de delimitação finita, compreendendo dessa forma que os recursos nela existentes são igualmente finitos, ou de renovação através de ciclos completamente diferentes dos ciclos do mundo moderno.

Tal como os desafios atuais, ou seja, globais, interdependentes e intrincados, há muito que os astrónomos e astrofísicos desenvolvem soluções inovadoras para problemas complexos.

A astronomia é aliás uma das áreas científicas onde que o contributo Português se evidenciou com expressiva incidência ao longo da história. Desde o século treze que a coroa portuguesa se debruçava sobre o tema e, sobretudo no século catorze as campanhas de navegação, obrigaram ao aprofundamento desta ciência, sendo mais tarde consolidada nos sec XVIII e XIX com o aparecimento dos observatórios astronómicos de Coimbra e Lisboa.

Assim queremos perceber que relações poderão existir entre o estudo da formação e evolução de galáxias e o desenvolvimento sustentável?

Falamos, pois, com José Manuel Afonso, doutorado em Astrofísica pelo Imperial College de Londres é desde 2004 Investigador Auxiliar no Departamento de Física da Faculdade de Ciências da ULisboa tendo como interesses científicos o estudo da formação e evolução de galáxias. Foi entre 2005 e 2011 representante português no Comité Técnico e Científico e do comité de aconselhmaneto para o ALMA do Observatório Europeu do Sul , o ESO, tendo presidido a esta Comissão entre 2007 e 2009. Foi ainda Coordenador do Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa entre 2011 e 2014, e coordena o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço desde 2015. Em 2000 foi ainda galardoado com o prémio Valerie Myerscough da Universidade de Londres, e é autor ou co-autor de mais de 50 publicações científicas.

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O mote central deste podcast é o desenvolvimento sustentável, por isso temos falado com ativistas, decisores políticos, financiadores, agentes de mudança, empresárias e voluntários, que nos têm ajudado a perspetivar o desenvolvimento sustentável através da educação, participação cívica, inovação social, empreendedorismo, movimentos cívicos e voluntariado. Mas ainda não abordámos diretamente um outro tema chave, a cultura. A UNESCO está convencida de que nenhum desenvolvimento pode ser sustentável sem uma forte componente cultural considerando a cultura como uma forma de desenvolvimento centrada no ser humano, baseada no respeito mútuo e no diálogo aberto entre culturas com resultados duradouros, inclusivos e equitativos.” Assim têm sido realizados esforços para incluir a cultura como driver mundial para o desenvolvimento, tendo sido inclusivamente proposto, em 2015, a adoção de um ODS isolado para a cultura. Neste seguimento a UNESCO promoveu em novembro de 2019 um fórum mundial com 140 ministros da Cultura, 21 anos após a conferência anterior, o que marca a importância do momento. Deste fórum destacou-se a importância do turismo cultural, tema já abordado neste podcast, e a cultura enquanto fator de integração, numa sociedade, em particular a europeia ocidental, cada vez mais diversa. É aliás cada vez mais evidente o papel da expressão cultural, talvez tenha sempre sido, na quebra de estereótipos, divulgador de minorias, promotor de transformação social, a este respeito destaco a “Participant Media” de Jeffrey Skoll, uma produtora cinematográfica com objetivo específico, criar de impacto social, através da sétima arte. Reconhecendo então o papel da cultura, quisemos saber mais sobre a importância, a estratégia e o papel social da antena 2 no panorama cultural particularmente musical e erudito em Portugal. Conversamos, pois, com João Almeida, Diretor da Estação Antena 2 com um longo currículo enquanto jornalista, particularmente na TSF para a qual fez as reportagens dos massacres do Ruanda, da reunificação da Alemanha, da queda de Presidente romeno Nicolae Ceausescu, tendo ainda feito reportagem de guerra nos Balcãs. Em 2000 fez parte da redação da SIC e, em 2005, entrou nos quadros da RDP para se tornar posteriormente diretor da estação. Passou pela Psicologia na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, cursou Solfejo pela Academia de Amadores de Música e também Guitarra na Escola Duarte Costa, tendo trabalhado como autor-intérprete com grupos de teatro, designadamente com o Teatro Ibérico e a Casa da Comédia. Em 2017 é distinguido pela SPA com o Prémio Jornalismo Cultural pelo seu programa e hoje também podcast “quinta essência”. Podcast que serve de inspiração ao “Conversas com Impacto”.
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O alcance dos objetivos da agenda 2030 pressupõe 4 elementos fundamentais: educação, inclusão, inovação e interdependência. Sendo um dos alicerces dos ODS, por si só, a educação de qualidade leva a benefícios significativos de desenvolvimento sustentável para indivíduos, comunidades e países. Sendo também um meio crítico de apoio e aceleração da capacidade global de implementar a agenda; por outro lado a inclusão, obriga a encontrar formas de promover modelos de diversidade e de incluir os targets no processo de desenvolvimento; a inovação, na medida em que necessitamos de novas abordagens, novos negócios, novas soluções para alcançar os desafios; e a interdependência, na procura soluções globais, através de redes transversais e complementares. As universidades, estão assim numa posição crucial para fazer girar esta roda, promovendo a inclusão pela educação, uma educação inclusiva, quer isto dizer, uma educação relevante para múltiplos stakeholders, testando novos modelos, de forma colaborativa e multinível. As universidades Portuguesas tem procurado integrar critérios de sustentabilidade através da adoção da agenda 2030, contabilizando até ao momento, 10 as instituições do ensino superior integradas no “University Impact Ranking”, que monitoriza os avanços das universidades e institutos, a nível mundial, em relação aos ODS. Desta forma estaremos mais bem preparados para prevenir crises como a de 2008, reintroduzindo o propósito como um driver fundamental para as empresas, as instituições, a sociedade civil e os media. Precisamente por isso quisemos saber mais sobre a estratégia da Nova-SBE, uma faculdade renovada com uma visão dos negócios e da economia abrangente e sustentável, com uma grande aposta no walk the talk, através da implementação de projetos de impacto a diversos níveis. Para nos falar desta visão, convidámos Luis Veiga Martins, atualmente diretor de sustentabilidade, CSO da Nova SBE e Diretor Geral da CELPA – Associação da Indústria Papeleira sendo ainda consultor de Sustentabilidade, Economia Circular e Gestão de Stakeholders. Luís Veiga Martins liderou enquanto CEO até 2017 a Sociedade Ponto Verde, a entidade nacional portuguesa responsável pelo sistema de recuperação e reciclagem dos resíduos de embalagens. Foi ainda Presidente da Pro Europe, a associação das entidades gestoras de embalagens e resíduos de embalagem, e trabalhou na The Navigator Company em diversas funções. Luís Veiga Martins é Licenciado em Economia pela Católica Lisbon e com MBA com Especialização em Marketing pela Católica Lisbon.
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Perguntas Frequentes

Quantos episódios Conversas com impacto tem?

Conversas com impacto currently has 17 episodes available.

Quais tópicos Conversas com impacto aborda?

The podcast is about Podcasts and Government.

Qual é o episódio mais popular em Conversas com impacto?

The episode title 'S2E1 | Design Thinking Empowerment e Sustentabilidade | Joana Casaca Lemos' is the most popular.

Qual é a duração média dos episódios em Conversas com impacto?

The average episode length on Conversas com impacto is 46 minutes.

Com que frequência os episódios de Conversas com impacto são lançados?

Episodes of Conversas com impacto are typically released every 32 days, 11 hours.

Quando foi o primeiro episódio de Conversas com impacto?

The first episode of Conversas com impacto was released on Jul 1, 2019.

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