
Justiça não é vingança
11/13/20 • 43 min
Cara Pessoa, o sistema de Justiça criminal no Brasil está repleto de problemas. Basta perguntar pra qualquer um que o conheça. O médico Drauzio Varella, autor de três livros sobre o sistema carcerário e colunista da Folha, é voluntário em presídios há mais de 30 anos, e conta no episódio o que viu e o que pensa sobre prisões no Brasil. Dois jovens negros falam da experiência que marcou duas vidas e do racismo que enxergaram na polícia, no Judiciário e nos presídios: Danillo Félix, preso injustamente, e Emerson Ferreira, que cumpriu pena para descobrir que, mesmo assim, tinha perdido parte e seus direitos civis e políticos. E as advogadas Sheila de Carvalho, que integra o Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, e Marina Dias Werneck, diretora-executiva do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD) falam de dignidade no cumprimento da pena e de justiça restaurativa.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
Cara Pessoa, o sistema de Justiça criminal no Brasil está repleto de problemas. Basta perguntar pra qualquer um que o conheça. O médico Drauzio Varella, autor de três livros sobre o sistema carcerário e colunista da Folha, é voluntário em presídios há mais de 30 anos, e conta no episódio o que viu e o que pensa sobre prisões no Brasil. Dois jovens negros falam da experiência que marcou duas vidas e do racismo que enxergaram na polícia, no Judiciário e nos presídios: Danillo Félix, preso injustamente, e Emerson Ferreira, que cumpriu pena para descobrir que, mesmo assim, tinha perdido parte e seus direitos civis e políticos. E as advogadas Sheila de Carvalho, que integra o Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, e Marina Dias Werneck, diretora-executiva do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD) falam de dignidade no cumprimento da pena e de justiça restaurativa.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
Episódio Anterior

As fronteiras da liberdade de expressão
Cara Pessoa, num mundo polarizado e cheio de desinformação, a liberdade de expressão e de informação vive a sua maior crise dos últimos tempos. Uma crise que coloca em xeque a democracia moderna, insustentável sem esses direitos humanos, atacados por tentativas de censura, por ameaças e por aquilo que chamamos de discurso de ódio. Esse é o tema do quarto episódio do podcast Cara Pessoa, que trata dos desafios dos direitos humanos na prática. A jornalista Patrícia Campos Mello, alvo de uma campanha de difamação depois de revelar esquemas ilegais de disparo de mensagens em massa nas eleições brasileiras de 2018, fala sobre o surgimento de uma máquina do ódio a partir da manipulação de dados e de redes de comunicação digital, e a antropóloga Fernanda Martins, do InternetLab, analisa as estruturas que favorecem esse novo regime. A diretora-executiva da ONG Artigo 19, Denise Dora, explica como o ataque a jornalistas, em especial jornalistas mulheres, pelo atual governo, compromete a liberdade de expressão. Os colunistas da Folha Conrado Hubner Mendes, que é professor da USP, e Thiago Amparo, professor da FGV Direito, explicam a difícil relação entre a Justiça, a expressão livre e os discursos de ódio. E a cartunista Laerte explora as relações entre liberdade, censura e humor.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
Próximo Episódio

A branquitude e o racismo estrutural
Cara Pessoa, faz tempo que pesquisas mostram que a maioria dos brasileiros reconhece haver racismo no Brasil, mas uma minoria absoluta admite ser racista. É uma conta que não fecha. E que diz muito sobre como os brasileiros se posicionam no debate sobre injustiças raciais: o problema existe, mas eu não tenho nada a ver com isso. Dois intelectuais e ativistas ligados ao movimento negro —a médica Jurema Werneck, diretora-executiva da Anistia Internacional no Brasil, e o jurista Silvio Almeida, colunista da Folha e autor do livro "Racismo Estrutrural"— explicam como todos somos parte da trama do racismo. Duas pesquisadoras da branquitude e de relações raciais —Lia Vainer Schucman, autora de "Entre o Encardido, o Branco e o Branquíssimo", e a norte-americana Robin DiAngelo, que escreveu "White Fragility" (fragilidade branca)— contam como surgiu a ideia de raça e de que maneira ela estrutura um sistema de privilégios. A jornalista e ativista Bianca Santanna fala da experiência que deu título ao livro "Quando me descobri negra". E trata das dores e violências a que as pessoas negras são submetidas no Brasil Elas estão na origem da canção "Olhos Coloridos", um hino do orgulho negro interpretado por Sandra de Sá —que conta a história da música.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
Se você gostou deste episódio, vai adorar
Comentários do Episódio
Gerar um selo
Obtenha um selo para seu site que leva de volta para este episode
<a href="https://goodpods.com/podcasts/cara-pessoa-174666/justi%c3%a7a-n%c3%a3o-%c3%a9-vingan%c3%a7a-12366290"> <img src="https://storage.googleapis.com/goodpods-images-bucket/badges/generic-badge-1.svg" alt="listen to justiça não é vingança on goodpods" style="width: 225px" /> </a>
Copiar