
Cafe Brasil 786 - O Cuzao
09/08/21 • 27 min
1 Ouvinte
Cara, como é complicada a vida de podcaster, bicho! A gente se mata produzindo conteúdo, não tem paz, não tem vida fácil, faz tudo com carinho, pesquisa coisas novas, não abre mão da qualidade do conteúdo, perde noites de sono imaginando como fazer para que podcasts sejam um modelo de negócios mantendo a dignidade e seguindo ao pé da letra nossos princípios. E constrói uma obra da qual dá pra se orgulhar, viu? Mas não dá pra agradar todo mundo.
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Cara, como é complicada a vida de podcaster, bicho! A gente se mata produzindo conteúdo, não tem paz, não tem vida fácil, faz tudo com carinho, pesquisa coisas novas, não abre mão da qualidade do conteúdo, perde noites de sono imaginando como fazer para que podcasts sejam um modelo de negócios mantendo a dignidade e seguindo ao pé da letra nossos princípios. E constrói uma obra da qual dá pra se orgulhar, viu? Mas não dá pra agradar todo mundo.
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Cafezinho 418 – Na esquina da sua rua.
Num cafezinho anterior eu perguntei se em vez de ajudar grandes mobilizações humanitárias que têm possibilidades de desviar recursos, não deveríamos focar em ajudar quem está perto de nós. E teve gente perguntando: então não devemos mais ajudar o Hospital do Câncer? Participar do Criança Esperança? Não participar de nenhuma iniciativa estatal? Bom, não é bem isso que eu quis dizer. Minha ideia é alertar para algumas coisas.
Primeiro: ser voluntário em causas humanitárias é bom porque sua saúde a longevidade ganham com a atividade. Você aprenderá coisas novas; estabelecerá relacionamentos fortes com gente do bem; desenvolverá sua habilidade de comunicação; é bom para sua carreira ao criar relacionamentos; é bom para a sociedade. E porque dá a você um senso de propósito. A natureza do voluntariado é a escolha consciente por trabalhar sem ser pago por isso. E você só consegue quando escolhe dedicar seu tempo e esforços para causas que são importantes para você.
Segundo: se você vai ajudar uma entidade, depois de fazer a investigação habitual sobre a honestidade de propósito, faça uma investigação logística. Examine para ver se a estrutura da organização não consome a maior parte dos recursos, se existe inteligência logística para que seu tempo, esforço e dinheiro doados cheguem até quem necessita, de forma eficiente.
Terceiro: não espere que o Estado se preocupe com o indivíduo. O Estado age pensando em grupos, no atacado, sem coração, sem empatia. São as pessoas dentro do Estado que tornam os processos mais ou menos eficazes, se e quando podem influenciar na burocracia. O que é muito raro.
Quarto: você pode causar um impacto imediato, poderoso e duradouro agindo na esquina da sua casa. Entendeu? Aí na esquina da sua casa. Ouça o LíderCast 130 com a Katia Carvalho. Ela começou assim, na calçada da casa dela, e hoje impacta a vida de dezenas, centenas, milhares de pessoas. Você pode fazer mais, pode ajudar mais, pode contribuir muito mais. Na esquina da sua rua.
No Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=BT8Hy43HZsg
Gostou? De onde veio este, tem muito, mas muito mais. Acesse: http://cafebrasilpremium.com.br
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Cafezinho 419 – Pau que só dá em Chico.
Não parece que o Brasil é uma gigantesca dissonância cognitiva? Por todo lado manifestações repletas de afirmações absolutas como “todo mundo”, “sempre”, “ninguém”, “nunca”, todas como conclusões genéricas de algum incidente em particular ou alguma evidência solitária. Um caso seletivamente escolhido serve como bandeira para a generalização. E dá-lhe dissonância cognitiva.
Sabe o resultado? Desaprendemos a manifestar nossas dúvidas, a usar “quase”, “talvez”, “alguns”, “a maioria”, ”a minoria” e assim proporcionar o bom debate, evitando os malefícios da generalização. Estamos diariamente expostos a contradições, e o resultado delas, quando respondemos com generalizações e afirmações absolutas, é o surgimento dos justiceiros sociais exibindo virtudes, princípios, credos e valores morais que na verdade não possuem.
São as generalizações que criam os donos da verdade.
E aí é só contradição: pratica-se a censura para garantir a liberdade de opinião. Destrói-se a Constituição para garantir o contrato social. Mata-se em nome da paz. Rouba-se em nome da justiça social. Agride-se em nome da democracia. Quebra-se a Constituição em nome da segurança jurídica. Mente-se para proteger a verdade...
Quanta gente você hoje conhece que diz uma coisa e age ao contrário? Que tem um pau que só dá em Chico, mas não dá em Francisco?
Há quem chame isso de dissonância cognitiva, mas não é. Dissonância cognitiva é só o gatilho.
O nome disso é hipocrisia.
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