Alumni a dar música – The FEUP Alumni Playlist #6 – Ana Correia

11/02/20 • 7 min

Alumni a dar Música - The FEUP Alumni Playlist

“Alumni a dar música” é uma rubrica musical em formato Podcast do Gabinete Alumni da Talent Unit da FEUP em parceria com a Engenharia Rádio que traz todos os meses as escolhas musicais dos nossos Alumni. Na 6a edição do “Alumni a dar música” temos a escolha musical da alumnus Ana Correia.

Ana Isabel Correia

Engenharia Informática (1999)

A eclética playlist de Ana Isabel Correia

“Nesta escolha musical decidi selecionar músicas (maioritariamente) em português que me foram marcando em cada etapa da minha vida, que me colocam um sorriso nos lábios e o canto na voz cada vez que as ouço. Foi um desafio muito interessante, mas muito difícil porque o leque é demasiado extenso.

A música na minha infância esteve sempre presente no gira-discos lá de casa com vinis e cassetes à minha disposição, nos desenhos animados (É tão bom – Amigos do Gaspar, Sérgio Godinho), nos festivais da canção (Conquistador, Da Vinci), nos bailaricos de verão na aldeia dos meus pais, no piano que aprendi a tocar (Minueto em Sol Maior – J. S. Bach) e no ballet que aprendi a dançar.

Enquanto jovem sempre fui mais dedicada à leitura do que à música, mas lia, estudava e adormecia a ouvi-la, essencialmente, na rádio. Talvez por isso nunca tive grandes paixões e o meu gosto é muito eclético. Tanto ouço fado como rock, música clássica ou pop e até mesmo música popular ou jazz. Depende da hora, do momento e do estado de espírito.

Da memória musical desta etapa retenho:

– o Restolho, Mafalda Veiga, pela letra que tanto me dizia e que continua sempre atual (a vida não é dia sim, dia não, é feita em cada entrega alucinada, para receber daquilo que aumenta o coração)

– Bohemian Rapsody, Queen, música que me fascina pela complexidade de vozes e estilos, e que me atrevi a cantar em karaoke – e Dunas, G.N.R., que marca o primeiro concerto a que fui no Estádio das Antas.

Do meu percurso académico trago sempre muitas boas recordações.

Engenharia Informática foi a primeira escolha pelo potencial de ser um curso com futuro (não me enganei muito), apesar de ter sido um acaso (dos bons) para quem vinha de Quimicotecnia no liceu.

Ter frequentado a FEUP traçou-me o futuro. Para além de engenheira informática de profissão e para sempre tunafa de coração, a Faculdade de Engenharia trouxe-me amigos para a vida e foi lá que conheci o amor da minha vida. A “nossa” música tinha de ficar nesta seleção: Two of us, Supertramp.

Com a música sempre presente desde o primeiro dia na praxe, e ao longo do curso nos ensaios e nos palcos, com a TUNAFE, e nas tardes de estudo e noitadas com os amigos. Muitas hipóteses haveria para esta época, mas as músicas da TUNAFE tinham de fazer parte desta lista e não consegui escolher só uma: Serenata ao Porto, TUNAFE que escrevi letra e música e Tudo isto é Tuna, TUNAFE que fui solista, tantas vezes cantadas e gravadas em CD.

No tempo de adulta que há em mim, a música está presente no dia-a-dia, no trabalho, no carro e em todo o lado. Cresci e percebi que na terra dos sonhos podes ser quem tu és, só Deus sabe o que virá, só Deus sabe o que será, não há outro que conhece tudo o que acontece em mim. Amei perdidamente e casei, e sempre com a música no corpo porque dançar por gosto não cansa, não vou só, levo o meu bando de 3 filhos, família e amigos. A música nos vai juntando...

(Terra dos Sonhos, Jorge Palma / Eu sei, Sara Tavares / Perdidamente, Trovante / Asas Delta – Clã).”

PLAYLIST da Ana Isabel

Ana Isabel Correia

Engenharia Informática (1999)

A eclética playlist de Ana Isabel Correia

Da memória musical desta etapa retenho:

Do meu percurso académico trago sempre muitas boas recordações.

Engenharia Informática foi a primeira escolha pelo potencial de ser um curso com futuro (não me enganei muito), apesar de ter sido um acaso (dos bons) para quem vinha de Quimicotecnia no liceu.

(Terra dos Sonhos, Jorge Palma / Eu sei, Sara Tavares / Perdidamente, Trovante / Asas Delta – Clã).”

PLAYLIST da Ana Isabel

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Alumni a dar música – The FEUP Alumni Playlist #5 – Joana Donas

“Alumni a dar música” é uma rubrica musical em formato Podcast do Gabinete Alumni da Talent Unit da FEUP em parceria com a Engenharia Rádio que traz todos os meses as escolhas musicais dos nossos Alumni. Na 5a edição do “Alumni a dar música” temos a escolha musical da alumnus Joana Donas.

Joana Donas

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica (2014)

As músicas da vida de Joana Donas

“Após ter consultado a minha playlist de favoritos, atualmente com mais de 500 músicas, pude constatar diversos estilos musicais. Por isso, em vez de criar uma linha temporal (algo difícil, sinto que há musicas que me acompanham desde de sempre) prefiro partilhar com vocês as que, por algum motivo, me dizem mais.

Ornatos Violeta, por questões familiares fizeram parte da minha vida desde muito nova. Fui a concertos dos quais nem me lembro, e quando finalmente comecei a gostar, já eles tinham terminado. A sorte foi que anos mais tarde vivi duas noites incríveis no Coliseu do Porto. E quem é que nunca teve um Dia Mau.

Cresci a ouvir Pink, ainda hoje me acompanha, e no ano passado tive oportunidade de a ver ao vivo... superou todas as espectativas. Difícil é escolher uma só música, mas Love Me Anyway.

Os Da Weasel fizeram parte da minha juventude. E quem não se lembra de Retratamento? Foi das poucas vezes que decorei uma música do início até ao fim. Gosto especialmente de Joaninha... não será preciso grandes explicações.J

Aliás para as Joanas tenho mais uma Dança Joana, de Filipe Gonçalves.

E não digam a ninguém, mas eu tenho um segundo nome e por isso... Sofia, de Alvaro Soler.

Das noites de Erasmus na discoteca mais espetacular de Madrid lembro-me de Pitbull – Give me everything, que fazem lembrar noites longas.

Sempre gostei e ouvi muita música portuguesa, mas quando emigramos e muito do tempo é passado noutras línguas, ouvir português tem um gosto especial, entre muitas outras, destaco a Alguém me ouviu da Mariza com Boss AC.

Uma das minhas favoritas apareceu no cinema. To build a home, dos The Cinematic Orchestra, a última coreografia do filme “Step Up Revolution”, foi a combinação perfeita, visto eu ter tido um passado na dança, esta traz-me algumas memórias.

Mas casa é onde nós estamos ainda assim, Homesick da Dua Lipa, porque faz parte e acontece mais vezes do que gostaríamos.

E porque estou na Holanda aqui vai duurt te lang da Davina Michelle.

In loving Memory dos Alter Bridge, em nome das pessoas importantes que nos guiam à distância.

Algumas das músicas que me dão ”power “ para um novo dia de trabalho: Do you wanna Know? dos Artic Monkeys, e Deeper da Ella Eyre.

E quem é que nunca foi buscar ao baú, num dia mais enraivecido a Eat you alive dos Limp Bizkit. Ajuda a libertar energia!

Mais recentemente ando viciadíssima em Imagine Dragons... quiçá ainda venha a ter a oportunidade de os ver ao vivo – Believer.”

PLAYLIST da Joana Donas

Gabinete Alumni da Talent Unit da FEUP em parceria com a Engenharia Rádio

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Alumni a dar música – The FEUP Alumni Playlist #7 – Rui Guimarães

“Alumni a dar música” é uma rubrica musical em formato Podcast do Gabinete Alumni da Talent Unit da FEUP em parceria com a Engenharia Rádio que traz todos os meses as escolhas musicais dos nossos Alumni. Na 7a edição do “Alumni a dar música” temos a escolha musical da alumnus Rui Guimarães.

Rui Guimarães

Engenharia Informática e de Computação (2005)

Software Engineering Manager na Trade Me

Dar a volta ao mundo com a PLAYLIST de Rui Guimarães

“2020 vai ser o primeiro ano, dos últimos 18, no qual não saí para viajar do país onde vivo. É um ano que só nos vai permitir recordar o que viajamos no passado.

Tenho a sorte de nos últimos 18 anos ter viajado por todos os continentes, à exceção da Antártica. Por isso esta minha playlist é uma homenagem à música dos quatro cantos do mundo, em particular dos vários continentes por onde passei, como recordação de quando os visitei.

São músicas, que de alguma forma me marcaram ou marcam esses locais.

Começo com o Uruguai e com aquele que é um dos meus cantores favoritos: Jorge Drexler com “Soledad“. A visita ao Uruguai aconteceu em 2017 mas a única vez que o ouvi ao vivo foi em Espanha em 2008.

Mas falando da América do Sul e de alguém que canta sobre solidão, é incontornável não dar um salto ao Brasil e ouvir Caetano Veloso com “Sozinho“. A visita ao Brasil também aconteceu em 2017.

Claro que, a falar Português, há sempre a tentação de procurar o “Caminho de voltar” à Europa e a Portugal. Ninguém é melhor que Tiago Bettencourt para dar voz ao que de melhor acho que se faz em Portugal no que toca a música. Portugal foi a minha casa durante 30 dos meus 39 anos de vida.

A Europa é um dos continentes onde a cultura musical é mais rica e diversa. Que melhor exemplo disso que ouvir um tenor Italiano Andrea Bocelli a cantar uma música Francesa de Edith Piaf, nesta perfeita interpretação de “La Vie En Rose“. Entre 1996 e 2012 contei seis visitas a França e três a Itália.

Um salto ao outro lado do mundo levou-nos à Oceania... com duas cantoras que na última década foram ouvidas um pouco por todo mundo: Sia, da Austrália, e com o seu estilo muito alternativo, a cantar “Elastic Heart” e a jovem de nome Ella Yelich-O’Connor conhecida como Lorde, da Nova Zelândia, a cantar “Royals“. A Nova Zelândia é a minha casa desde 2012 e a Austrália já foi visitada inúmeras vezes desde essa altura.

Mais a norte, na Ásia, a escolha musical vai para o único país nesta lista que ainda não visitei, mas Yiruma, da Coreia do Sul, é o músico que oiço todos os dias e por isso não podia faltar. Aqui fica uma das suas músicas, mas reconhecidas, “River Flows in You“. O país mais próximo que visitei, em 2009, foi o Japão, em que a música tradicional tem um encanto especial, aqui nas mãos de Kasumi Watanabi. A nível cultural, também a Ásia tem uma riqueza que perdura há muitos séculos.

Na América do Norte a escolha a nível musical é, neste momento, perto de infinita, mas começo com uma música bilíngue do mundo de fantasia da Disney porque consegue juntar vários mundos deste continente: “Remember Me“, escrito nos Estados Unidos da América e cantado quer por Americanos quer por Mexicanos na sua versão original. As várias viagens pelos Estados Unidos da América aconteceram em 2010, 2012 e 2013.

Mais a norte, do Canadá, vem a música do primeiro CD que comprei quando tinha 10 anos: Bryan Adams, que aqui fica representado com o “Summer Of ’69“. A primeira visita ao Canadá foi em 2010, e foi também o último lugar onde estivemos fora da Nova Zelândia: estivemos lá em 2019.

Por fim o continente onde tudo começou... com uma das maiores divas da música... Cesária Évora de Cabo Verde, o primeiro país em África que visitei em 2001, a cantar Sodade. As raízes de Portugal em Cabo, ainda na altura, completamente evidentes. A visita seguinte a África foi a Marrocos, só em 2010, onde o calor do país também fica presente na música, aqui de Oum com “Taragalte“.

PLAYLIST de Rui Guimarães